15/09/09




PATRICK SWAYZE
Morre aos 57 anos / 15-Set-2009

02/08/09


23/07/09

A pré-época pré-histórica do Sporting

Em Lisboa, a pré-época tem sido alegre: os adeptos do Benfica estão entusiasmados com o novo treinador e a qualidade da equipa; os adeptos do sportem estão entusiasmados com o entusiasmo dos adeptos do Benfica. Enfim, cada um entusiasma-se com o que pode.
Eu admito que as euforias precipitadas são perigosas. Mas, na verdade, só há uma coisa pior do que o entusiasmo injustificado da pré-época: é o desalento justificado da pré-época. A razão pela qual não há euforias injustificadas no sportem não se deve a uma hipotética maior sensatez dos seus adeptos. No sportem não há euforias injustificadas porque não há euforias nenhumas. Justificadamente: na pré-época, o sportem bateu o Atlético do Cacém por 3-0 e depois perdeu com uma equipa da segunda divisão inglesa e com o sétimo classificado da liga holandesa do ano passado — sendo que, dentro de pouco mais de uma semana, terá de discutir a qualificação para a Liga dos Campeões com o segundo classificado, o Twente. Convenhamos que é mais fácil esperar que o entusiasmo dos benfiquistas seja injustificado do que encontrar motivos para entusiasmo justificado dos sportinguistas. Ou seja, enquanto os benfiquistas crêem que é possível que o Benfica venha a jogar à Benfica, os sportinguistas esperam que o Benfica comece rapidamente a jogar à Sporting.
Ainda assim, nem tudo é mau para o Sporting. Há aquela nova contratação, um homem jovem, ambicioso, e que vem ganhar mais do que todos os jogadores do plantel. Infelizmente, trata-se do presidente. Mas também entusiasma. E há ainda o investimento nas novas tecnologias. Durante a maior parte da pré-época, o sportem jogou com o complicómetro ligado, um novo dispositivo que promete revolucionar o futebol em Alvalade. Finalmente, não podemos esquecer os novos reforços Vukcevic e Miguel Veloso que, nestes 20 minutos em que não estão incompatibilizados com o treinador, podem dar um contributo inestimável à equipa.
Quanto ao Porto, vendeu muito bem Cissokho, o que é excelente. São magníficos negócios como este que permitem ao Porto recuperar algum do dinheiro que deixou de ganhar em negócios ruinosos como a venda de Diego por 6 milhões (acaba de ser vendido à Juventus por 24,5 milhões) ou a cedência de Luís Fabiano por 3 milhões (actualmente é o ponta-de-lança da selecção brasileira e o Milan pondera adquirir o seu passe por 20 milhões).
Entretanto, o futebol começa a voltar às nossas vidas: ontem acompanhei o Sporting-Feyenoord, depois o Porto-Mónaco, e logo a seguir o Benfica-Porto, na final do torneio do Guadiana. Aqueles vários jogadores do Porto, orientados por um treinador do Porto, deram algum trabalho ao Benfica, mas acabaram por perder o jogo. Diz-se que o Porto tem um bom plantel, mas é importante não esquecer que também tem mais dois ou três maus plantéis, distribuídos por várias equipas do País e do estrangeiro. É mais fácil acertar em 11 bons jogadores quando se pode comprar 70.

Ricardo Araújo Pereira

26/06/09

25.06.2009

Farrah Fawcett morre aos 62 anos!
A Pop perdeu o seu Rei.
Michael Jackson / 29.08.1958 - 25.06.2009

17/06/09


27/05/09








27/04/09

A vida resumida em 4 garrafas.......


Aniversário de Samuel Morse

24/04/09

Mais sobre o 25 de Abril.....

Desde Janeiro, por opção pessoal - porque a vida não está fácil e não se pode parar - voltei a estudar, estou a fazer um curso pós laboral - e devido aos horários que tenho praticamente não vejo televisão e as noticias. Vou ouvido na rádio!
Ontem a caminho do serviço, oiço que Otelo Saraiva de Carvalho, foi promovido a Coronel de Artilharia.
Passo a citar parte da noticia que vinha no Correio da Manhã:

"A promoção do líder operacional do 25 de Abril, efectuada ao abrigo da lei da reconstituição das carreiras dos militares que tenham sido penalizados por terem participado no período de transição da Revolução de 1974, ocorre sete anos depois de Paulo Portas ter travado essa iniciativa enquanto ministro da Defesa, por questões relacionadas com o processo que envolveu o grupo terrorista FP-25, no qual Otelo foi indultado e depois amnistiado."

Pronto, no nosso país, há quem amnistie e promova terroristas e criminosos, e ainda os indemnize...!!!
É só o que me ocorre dizer, depois de tudo isto, e de todos sabermos quem é Otelo Saraiva de Carvalho e o que ele fez. Mas como esteve envolvido directamente no famoso 25 de Abril, tudo lhe é perdoado, e é tratado como "herói"!!!
Em Moçambique esse sujeito era bastante conhecido, toda a gente sabia quem ele era.

O que mais falta acontecer???
E porque invariavelmente nesta altura se fala tanto no 25 de Abril....

- Samora Machel portou-se como Estaline Relativamente à População Portuguesa -

Diplomatas soviéticos que deram início às relações diplomáticas entre URSS e Moçambique criticam a politica de Samora Machel face à população portuguesa branca, sublinhando que, nesta área, o Presidente Moçambicano se comportou de forma semelhante ao ditador soviético, José Estaline.

"De forma dura, como Estaline, Samora Machel tratou os portugueses que viviam em Moçambique. Muitos deles receberam com entusiasmo os combatentes pela independência quando entraram em Lourenço Marques e estavam prontos a cooperar de todas as formas com a Frelimo", escreve Piotr Evsiukov, primeiro embaixador soviético em Moçambique, em "Memórias sobre o trabalho em Moçambique", a que a LUSA teve acesso.

Não obstante, também aqui se revelou o extremismo de Samora Machel. Ele apresentou condições tais de cidadania e residência aos portugueses em Moçambique que eles foram obrigados, na sua esmagadora maioria, a abandonar o país... Com a fuga dos portugueses, a economia de Moçambique entrou em declínio", recorda.

Piotr Evsiukov recorda que Machel era um convicto admirador de José Estaline.
"Samora Machel falou-me várias vezes do seu apego e respeito por J. Estaline. Durante a visita oficial de uma delegação de Moçambique à URSS, Samora Machel terminou a viagem na Geórgia.
Depois das conversações com Eduard Chevarnadzé, Sérgio Vieira, membro da direcção da Frelimo, veio ter comigo e pediu-me, em nome do Presidente, para arranjar um retrato de Estaline. Claro que os camaradas georgianos satisfizeram o pedido com agrado", escreve Evsiukov.

Arkadi Glukhov, diplomático soviético que chegou antes de Evsiukov para abrir a embaixada da URSS em Lourenço Marques, escreve:
"Após o fim da Segunda Guerra Mundial. Lisboa, tendo perante si os exemplos da queda dos impérios coloniais da Inglaterra e França, enveredou pela via da reforma intensa do seu sistema colonial, nomeadamente no campo das relações entre raças, da politica social e cultural. Tudo isso foi levado à prática na chamada política de "assimilação", cujos rastos sentimos com evidência quando chegámos a Moçambique".
Porém, continua o diplomata soviético, "esses rastos começaram a desaparecer rapidamente, principalmente depois da entrada na cidade (Lourenço Marques) das unidades militares da Frelimo e da intensificação de medidas e de todo o tipo de limitações (frequentemente inventadas) contra a população portuguesa, não obstante, em geral, ela ser leal e estar pronta a cooperar com os novos poderes".

Segundo Glukhov, "no fim de contas, isso levou à partida em massa dos portugueses do país, o que se reflectiu de forma grave na sua vida económica e aumentou a tensão nas relações entre raças".

Segundo os diplomatas soviéticos, a politica de Samora Machel provocou atritos com Joaquim Chissano, primeiro-ministro moçambicano, que defendia o diálogo com a população branca.
Evsiukov escreve que Machel reconheceu o seu erro e, "ao aconselhar Robert Mugabe, seu amigo e pretendente ao cargo de Presidente do Zimbabué, disse-lhe para não expulsar os rodesianos brancos da antiga Rodésia do Sul".

- JOSÉ MILHAZES -

* da Agência LUSA - Correio da Manhã - 23.04.2009

23/04/09


30/03/09

16/03/09

11/03/09

Se o Sporting tivesse jogado com os alemães a pensar que estava a jogar com o Benfica, nada disto tinha acontecido....

19/02/09

Leona Lewis - Run

16/02/09

Está bem... façamos de conta!!!

Façamos de conta que nada aconteceu no Freeport. Que não houve invulgaridades no processo de licenciamento e que despachos ministeriais a três dias do fim de um governo são coisa normal. Que não houve tios e primos a falar para sobrinhas e sobrinhos e a referir montantes de milhões (contos, libras, euro?). Façamos de conta que a Universidade que licenciou José Sócrates não está fechada no meio de um caso de polícia com arguidos e tudo.
Façamos de conta que José Sócrates sabe mesmo falar Inglês. Façamos de conta que é de aceitar a tese do professor Freitas do Amaral de que, pelo que sabe, no Freeport está tudo bem e é em termos quid juris irrepreensível. Façamos de conta que aceitamos o mestrado em Gestão com que na mesma entrevista Freitas do Amaral distinguiu o primeiro-ministro e façamos de conta que não é absurdo colocá-lo numa das "melhores posições no Mundo" para enfrentar a crise devido aos prodígios académicos que Freitas do Amaral lhe reconheceu. Façamos de conta que, como o afirma o professor Correia de Campos, tudo isto não passa de uma invenção dos média. Façamos de conta que o "Magalhães" é a sério e que nunca houve alunos/figurantes contratados para encenar acções de propaganda do Governo sobre a educação. Façamos de conta que a OCDE se pronunciou sobre a educação em Portugal considerando-a do melhor que há no Mundo. Façamos de conta que Jorge Coelho nunca disse que "quem se mete com o PS leva". Façamos de conta que Augusto Santos Silva nunca disse que do que gostava mesmo era de "malhar na Direita" (acho que Klaus Barbie disse o mesmo da Esquerda). Façamos de conta que o director do Sol não declarou que teve pressões e ameaças de represálias económicas se publicasse reportagens sobre o Freeport. Façamos de conta que o ministro da Presidência Pedro Silva Pereira não me telefonou a tentar saber por "onde é que eu ia começar" a entrevista que lhe fiz sobre o Freeport e não me voltou a telefonar pouco antes da entrevista a dizer que queria ser tratado por ministro e sem confianças de natureza pessoal. Façamos de conta que Edmundo Pedro não está preocupado com a "falta de liberdade". E Manuel Alegre também. Façamos de conta que não é infinitamente ridículo e perverso comparar o caso Freeport ao Caso Dreyfus. Façamos de conta que não aconteceu nada com o professor Charrua e que não houve indagações da Polícia antes de manifestações legais de professores. Façamos de conta que é normal a sequência de entrevistas do Ministério Público e são normais e de boa prática as declarações do procurador-geral da República. Façamos de conta que não há SIS. Façamos de conta que o presidente da República não chamou o PGR sobre o Freeport e quando disse que isto era assunto de Estado não queria dizer nada disso. Façamos de conta que esta democracia está a funcionar e votemos. Votemos, já que temos a valsa começada, e o nada há-de acabar-se como todas as coisas. Votemos Chavez, Mugabe, Castro, Eduardo dos Santos, Kabila ou o que quer que seja. Votemos por unanimidade porque de facto não interessa.
A continuar assim, é só fazer de conta que votamos.

- Mário Crespo -
O fotografo estava lá...
Antes de mais, um Bom Ano 2009 para todos.
Estive sempre por aqui. Não, não fui de férias e não me saiu o Euro milhões. Ainda não!
A ausência foi só e apenas por falta de tempo. De verdade!
Serviço não falta! Para além disso, estou a fazer um curso, pós laboral, todos os dias.
Não tem sido fácil, mas estou a gostar.
Vou passando por aqui, sempre que me for possível.

27/01/09


Aqui fica uma foto das aves que provocaram a queda do avião US Airways...