"Um grande amor só pode existir à sombra de um grande sonho..." Mas quantos desses sonhos ficam perdidos no tempo...
30/05/05
Hoje apetecia-me escrever algo especial.
Gostava de ter uma forma bonita e diferente de te dizer, de novo, o quanto gosto de ti. Mas será que ainda há alguma coisa que não te tenha dito?
Dou uma vista de olhos neste blog e reparo há quanto tempo escrevo para ti.
Mas hoje, depois de ter almoçado contigo e de duas "Ponte de Amarante", fiquei bloqueada. Consigo apenas ver-te aqui à minha frente...e que sorriso lindo tu tens!!!
Hoje, agora, não é escrever que me apetece...
Mas amanhã, certamente terei algo especial para te dizer!
Até amanhã Charme.
Até amanhã Charme.
A Vertigem
- Alexandre -
Imagina que estas palavras são minhas e para ti.
Dedo a dedo, as minhas mãos singram por ti acima. Seguem caminhos antigos, bastas vezes percorridos ao longo dos tempos, por outras mãos, em outras mulheres, rotas secretas, uma vez e outra redescobertas, o sabor pungente da novidade adiada a morder-nos a boca, a saltar-nos ao caminho como se fosse um animal feroz emboscado no escuro do nosso desejo.
Buscam os meus dedos o teu corpo: a tua boca que a minha persegue, a tua pele, a superfície calma das coisas, de todas as coisas, que a polpa dos meus dedos esgravata levemente, o teu sorriso aberto, a tua gargalhada solta à distância, a pairar de asas abertas sobre este mar que nos aproxima; buscam, incessantes, movidos por este querer incontrolável de te ter, de te dobrar, de te apertar, de contigo fazer sombras chinesas, projectadas no plano vertical da vontade que te tenho.
Dedo a dedo, circundo o teu corpo. Nele desenho vórtices, abismos, profundezas oceânicas, parapeitos vertiginosos de onde me abeiro e te espreito, fatalmente dividido entre a vontade de saltar e o desejo de me lançar, de braços esticados, a pairar de asas abertas sobre este longe que nos separa, irremediável tontura que remédio algum acalma, mitiga ou afasta.
- Alexandre -
Imagina que estas palavras são minhas e para ti.
Tenho saudades tuas. Do teu corpo. Do teu cheiro. Do sabor da tua boca. De te tocar. Do teu toque. Das tuas mãos. De sentir o que me dizes em certos momentos...De ti todo.
Tenho vontade de ti. Gosto-te!
Gosto de ti!
Gosto muito de ti!!!
Jamais conseguirás saber quanto...!
25/05/05
Acabei de receber via mail e faço questão de partilhar com quem me lê, estas palavrinhas!
Agradecimentos de um Benfiquista!
- Auto Desconhecido -
P.S. Mas os portistas e sportinguistas, não desesperem pois ainda podem ser campeões nacionais...basta fazerem-se sócios do Benfica!!!
Agradecimentos de um Benfiquista!
Agradeço:
- A todos que enviaram imagens de sofás e cadeirões, dizendo: "Queres ser campeão? Então, espera sentado". Foi um bom conselho. Isso de esperar 18 ou 19 anos dá experiência nestes assuntos.
- A todos os que enviaram avisos sobre possíveis doenças transmissíveis pelo "mofo" acumulado desde 1993. Não se preocupem, pois Portugal já passou por epidemias piores, nomeadamente os 18 e 19 anos acima referidos. Mas como o agradecimento é sincero, fica uma sugestão: Rennie ou Kompensan para a azia.
- A todos os que mandaram o aviso de que tinham problemas na versão Word 1.0 de 93/94, que não conseguiam escrever "Benfica Campeão". A grande maioria dos portugueses reportaram o facto à Microsoft, que prontamente desenvolveram a aplicação "1 - 0" versão 04/05, pelo que já podem escrever as tão desejadas palavras, que não irá ocorrer qualquer problema.
- A todos que enviaram o vídeo do Gato Fedorento, "O adepto de Benfica". É um grande momento de humor. Embora continuemos a querer ganhar por "quinze a jero", conclui-se mais uma vez, que não é necessário ganhar com algumas goleadas para ser campeão (a outra foi na longínqua época do treinador John Mortimore), e este ano deixámos esse feito para o Nacional da Madeira.
- A todos os que enviaram menus de restaurantes com "Salada Russa", após a eliminação do Benfica pelo CSKA (tivemos azar...apanhamos os russos mo inicio da UEFA, houve quem tivesse mais sorte e só os apanhou no fim). Esqueceram-se que a referida salada se serve fria!!
- Ao Ricardo A. Pereira - do Gato Fedorento - por ser benfiquista e nos fazer rir muito, com as suas actuações. É sem dúvida, dos melhores de Portugal.
- Ao facto de o Mourinho ter saído do FCP. Foram menos 20 pontos, em relação à época passada. De facto, um grande treinador, que transforma o mediano em óptimo.
- Ao Pitbull, ao Leandro, ao Areias, ao Leo Lima, ao Fabiano Fabuloso, ao Pepe, ao Claudio, ao Del Neri e ao Luiz Fernandez.
- Ao Trapattoni, que nos fez ganhar o campeonato, mesmo piorando 9 pontos, em relação ao ano passado. Isto apesar de termos sido eliminados da UEFA pelo vencedor desta prova, para quem não sabe, o CSKA " a melhor equipa que defrontamos esta época".
- Ao Peseiro, pela frase acima referida.
- Aos russos que a 18 de Maio, gritaram "Viva o Benfica".
- Ao Luisão que, em Janeiro, após a derrota com o Beira-Mar afirmou: "Em Maio vamos ver quem festeja!". Ele tinha razão. Foi o marcador de um dos golos mais decisivos dos últimos tempos.
- Ao fantasma da Luz, que após ter feito um penalty sobre o Jardel, na época 2001/2002, redimiu-se e fez a falta sobre o guarda-redes do Sporting, no dia 14 de Maio, na Luz.
- Ao Manolo Vidal (que considerou legal o golo do Benfica) e ao Soares Franco, que afirmou: "Não temos nada a reclamar em relação ao golo." (declaração logo após o jogo na Luz). Finalmente alguém conseguiu tirar o filtro verde do televisor.
- Ao Pampilhosa, por não estar na Taça de Portugal, na altura em que se disputava a 33ª Jornada, o que impediu novamente a "limpeza" de cartões amarelos (alguém poupou 15.000 euros).
- Á Bandeira de Portugal, que nos vai emprestar as Quinas para os equipamentos.
- Auto Desconhecido -
P.S. Mas os portistas e sportinguistas, não desesperem pois ainda podem ser campeões nacionais...basta fazerem-se sócios do Benfica!!!
23/05/05
- SPORT LISBOA E BENFICA -
CAMPEÃO NACIONAL 2004 / 2005
Agora que venha a Taça de Portugal.
Os acontecimentos na Av. dos Aliados no Porto. São Portistas, está tudo dito!!!
Para terminar, uma palavrinha ao Nacional da Madeira, que fechou com chave de Ouro.
Afinal...o que é Nacional é bom.
Saudações Benfiquistas.
CAMPEÃO NACIONAL 2004 / 2005
Agora que venha a Taça de Portugal.
Os acontecimentos na Av. dos Aliados no Porto. São Portistas, está tudo dito!!!
Para terminar, uma palavrinha ao Nacional da Madeira, que fechou com chave de Ouro.
Afinal...o que é Nacional é bom.
Saudações Benfiquistas.
20/05/05
18/05/05
Ontem a seguir ao jantar recebi a noticia de que uma grande amiga minha - sou madrinha da filha dela - morreu na A 1.
Era a pessoa mais alegre, e bem disposta que conheci.
Era a força, o centro da sua familia.
Ela levava sempre a vida à sua frente...um camião interrompeu o seu percurso, aos 53 anos!
Lurdes, eu não sei onde, nem com quem estarás, mas sei, que quem está contigo agora, ganhou a grande amiga que eu perdi!
Só quero que estejas bem!
Eu, vou sentir muito a tua falta, minha amiga!
17/05/05
DENTRO DE MIM
Fica dentro de mim, como se fosse
eterno o movimento do teu corpo,
e na carne rasgada ainda pudesse
a noite escura iluminar-te o rosto.
No teu suor é que adivinho o rasto
das palavras de amor que não disseste,
e no teu dorso nu escrevo o verso
em pura solidão acontecido.
Transformo-me nas coisas que tocaste,
crescem-me seios com que te alimente
o coração demente e mal fingido;
depois...serei a forma que deixaste
gravada a lume com sabor a cio
na carícia de um gesto fugidio.
- António Franco Alexandre -
Coloquei aqui este poema porque o acho muito bonito.
Não o dedico a ninguém, por motivos que não interessam nada agora!!
Bom dia.
Fica dentro de mim, como se fosse
eterno o movimento do teu corpo,
e na carne rasgada ainda pudesse
a noite escura iluminar-te o rosto.
No teu suor é que adivinho o rasto
das palavras de amor que não disseste,
e no teu dorso nu escrevo o verso
em pura solidão acontecido.
Transformo-me nas coisas que tocaste,
crescem-me seios com que te alimente
o coração demente e mal fingido;
depois...serei a forma que deixaste
gravada a lume com sabor a cio
na carícia de um gesto fugidio.
- António Franco Alexandre -
Coloquei aqui este poema porque o acho muito bonito.
Não o dedico a ninguém, por motivos que não interessam nada agora!!
Bom dia.
16/05/05
Estava eu a preparar-me para ir almoçar e toca o telemovel!
Oiço do outro lado uma voz linda e como sempre muito meiguinha.
- Olá Bi, é para te dizer que já recebi o teste de Fisico-Quimica.
- E então, qual foi a nota?
- Tive 100%, é a melhor nota da turma!!
Agora digam lá que a minha "pequenissima" não merece uma prenda?
14/05/05
O tempo não pára de correr à nossa frente. Imparavel, ele prossegue dia após dia.
Por vezes dou comigo a juntar os meus sonhos.
Alguns já são tão antigos, que a poeira do tempo os cobriu. Sacudo cada um deles, com muito cuidado para o que restou não se perder definitivamente. Olho-os e penso: há quanto tempo! Parece que ainda ontem alimentei cada um destes sonhos em que acreditei. Oiço cada gargalhada dada no tempo do triciclo e do baloiço, dos que ficaram para trás e tão longe como a infância. Outros vieram que tomaram o seu lugar. Outros e mais outros. Preencheram recantos da minha vida que também ficaram esquecidos.
Ao longo do tempo foram ficando arrumados em prateleiras, como que há espera que algo os torna-se realidade! Os meus sonhos perdidos. Dou comigo a procura-los como se os de hoje não chegassem. Tantos sonhos juntei. Tantos que nunca reclamei. São como arquivos mortos, esquecidos. Abandonados ao longo dos anos!
No meio de todos encontro os que alimentei por ti. São os mais recentes, alguns são ainda presente. Em alguns vejo-nos sentados na mesma mesa, noutros o teu sorriso ilumina tudo o que te rodeia, consigo sentir cada sabor teu, distingo cada pulsação, cada toque do teu corpo. Sinto-te a qualquer distância, oiço-te de olhos fechados e dou comigo a adivinhar onde estarás, nas tuas longas ausências. É sempre como se estivesses aqui. Encontro-te, no meio de todos os sonhos espalhados. Nestes aqui, inventei o boato de que te iria ver amanhã ou no outro dia. Como se isso me confortasse nos nossos desencontros.
Não deixaste espaço para mais sonhos. Preenches todos os de ontem, de hoje e os de amanhã.
Alguns deles levaste contigo, e deixaste um lugar vazio. Detenho-me ali, a arrumar o que os rodeava e a conferir o tanto que levaste contigo. Eram grandes, os mais bonitos que tive.
Olho uma vez mais aquele lugar de sonhos, e trago alguns comigo...
Ficam outros, porque já não vale a pena!!!
13/05/05
12/05/05
Vejo pouca televisão embora tenha todos os canais da TV Cabo, estamos a falar, salvo erro de 50, mais coisa menos coisa. Chego a casa por volta das 20.30H, as noticias já vão a meio, como tal procuro sempre que possivél, ver as noticias da 2: para saber como anda esse mundo, se bem que normalmente os acontecimentos pouco variam. Bem, agora aparece o CDS-PP para dar alguma animação ao pessoal!
Mas voltemos à televisão. São poucos os programas que vejo mas esses faço questão de não perder.
Para começar no AXN, diáriamente, o "Serviço de Urgência" que acontece por volta da meia noite e meia, mas...tem o George Clooney, que é motivo mais do que suficiente para não perder aquela série. É caso para dizer que todos os dias adormeço com o Clooney!!
Também gosto de ver, no SIC Mulher, quando me lembro e tenho tempo, o "Encontro Marcado" em que alguns jornalistas, diariamente, conversam com figuras públicas. Dos que vi, destaco a entrevista feita por Pedro Rolo Duarte a Helena Sacadura Cabral, que adorei e a última que vi, a uma senhora que é uma das responsaveis do Banco Alimentar Contra a Fome. Ainda há pessoas assim, que dedicam a sua vida a fazer caridade e a ajudar quem mais precisa.
Na SIC, via normalmente a novela brasileira "Cabocla" mas como já acabou, neste momento, não tenho nenhuma preferência no canal, o que acontece também com a RTP1.
Mas voltemos à televisão. São poucos os programas que vejo mas esses faço questão de não perder.
Para começar no AXN, diáriamente, o "Serviço de Urgência" que acontece por volta da meia noite e meia, mas...tem o George Clooney, que é motivo mais do que suficiente para não perder aquela série. É caso para dizer que todos os dias adormeço com o Clooney!!
Também gosto de ver, no SIC Mulher, quando me lembro e tenho tempo, o "Encontro Marcado" em que alguns jornalistas, diariamente, conversam com figuras públicas. Dos que vi, destaco a entrevista feita por Pedro Rolo Duarte a Helena Sacadura Cabral, que adorei e a última que vi, a uma senhora que é uma das responsaveis do Banco Alimentar Contra a Fome. Ainda há pessoas assim, que dedicam a sua vida a fazer caridade e a ajudar quem mais precisa.
Na SIC, via normalmente a novela brasileira "Cabocla" mas como já acabou, neste momento, não tenho nenhuma preferência no canal, o que acontece também com a RTP1.
A TVI, que me desculpem mas não vejo, até me esqueço que existe esse canal, tem demasiadas Celebridades, cá para o meu gosto!
Resta a 2: e aqui as minhas preferências vão para: a "Hora Discovery", "Por Outro Lado" de Ana Sousa Dias, que tem umas óptimas entrevistas e que na minha opinião dirige muito bem, a série 24, e "Estes Dificeis Amores" de Júlio Machado Vaz - o nome do programa tem a minha cara - e em relação a este, considero-me uma heroina por conseguir vê-lo, devido à hora a que passa e estamos a falar das 02.15H da manhã. Para o ver tenho que ir tomar um copo e então naqueles dias em que o tal copo não se prolonga muito, lá vejo o programa, se não sair de casa, é mais que certo que o sono chega primeiro que o programa. Mas pronto!!!
Vi há dias que vão estrear, na 2: duas séries novas, "A Revolta dos Pasteis de Nata", não sei como será mas a publicidade é muito apetitosa, os dois pasteis de nata estão com uma óptimo aspecto, e a outra "Diferentes como Nós", que pela hora adiantada a que vai ser transmitida, parece-me que, em vez de uma bolinha vermelha no canto superior direito da televisão, vai mesmo ter duas...!! Estreia amanhã, sexta feira, dia 13.
Resta a 2: e aqui as minhas preferências vão para: a "Hora Discovery", "Por Outro Lado" de Ana Sousa Dias, que tem umas óptimas entrevistas e que na minha opinião dirige muito bem, a série 24, e "Estes Dificeis Amores" de Júlio Machado Vaz - o nome do programa tem a minha cara - e em relação a este, considero-me uma heroina por conseguir vê-lo, devido à hora a que passa e estamos a falar das 02.15H da manhã. Para o ver tenho que ir tomar um copo e então naqueles dias em que o tal copo não se prolonga muito, lá vejo o programa, se não sair de casa, é mais que certo que o sono chega primeiro que o programa. Mas pronto!!!
Vi há dias que vão estrear, na 2: duas séries novas, "A Revolta dos Pasteis de Nata", não sei como será mas a publicidade é muito apetitosa, os dois pasteis de nata estão com uma óptimo aspecto, e a outra "Diferentes como Nós", que pela hora adiantada a que vai ser transmitida, parece-me que, em vez de uma bolinha vermelha no canto superior direito da televisão, vai mesmo ter duas...!! Estreia amanhã, sexta feira, dia 13.
Cá estaremos para ver, se o sono não chegar primeiro...
11/05/05
Tenho vários toques no meu telemovel para identificar quem me liga. Um dos toques que tenho é para uma única pessoa. Como tal quando oiço "aquela" música já sei que és tu. Nessas alturas ganho uma alma nova. As verdades são para se dizer, certo?
Gostei de te ouvir! De ouvir essa voz inconfundivel e única para mim. Não me perguntes o que ela tem de especial. É especial! Não sei dizer mais do que isto. É diferente. É a tua voz.
Mesmo quando não estás naqueles teus dias fantásticos, como hoje, com o teu humor sempre «picante» - eu até gosto muito de picante como sabes - é sempre um prazer imenso falar contigo.
Não te esqueças disso! Se não te posso ver, deixa-me então ouvir-te!
Estou a pedir muito Charme?
É por tudo isto que, como diz a canção "Always Gonna Love You"...
Desculpa a sinceridade.
Digo só a verdade!!!
Almoçamos no sítio do costume.
Hoje não optamos pelo famoso cozido à portuguesa, até porque o tempo está quente e também temos que variar uma vez por outra.
Como tal resolvemos comer massada de camarão, acompanhada pelo tal vinho tinto, no fim dois cafés - é a nossa conta a seguir ao almoço - e para fechar em beleza... Ponte de Amarante!!
Estava a comentar com a minha amiga, que o dono do restaurante já deve ter aquelas garrafinhas guardadas para nós.
A resposta dela: Para nós não, para ti!!!
Olá, boa tarde!
10/05/05
Entre as várias músicas que fazem parte do cd que comprei ontem, destaco esta:
ALWAYS GONNA LOVE YOU
It's not the same when I look in her eyes
The magic's not there
And when I look I realise
What we could have shared
I'm always gonna love you
If loving means forever
I'm always gonna want you
I don't think I could ever
Just forget the love me had
It's not the same when she's here in my arms
Or the smile on her face
And even though with all of her charms
She can't take your place
I'm always gonna love you
If loving means forever
I'm always gonna want you
I don't think I could ever
Just forget the love we had
It's not the same when I look in her eyes
The magic's not there
And when I look I realise
What we could have shared
I'm always gonna love you
If loving means forever
I'm always gonna want you
If loving means forever
I'm always gonna love you
If loving means forever
I'm always gonna want you
If loving is forever.
- Gary Moore -
ALWAYS GONNA LOVE YOU
It's not the same when I look in her eyes
The magic's not there
And when I look I realise
What we could have shared
I'm always gonna love you
If loving means forever
I'm always gonna want you
I don't think I could ever
Just forget the love me had
It's not the same when she's here in my arms
Or the smile on her face
And even though with all of her charms
She can't take your place
I'm always gonna love you
If loving means forever
I'm always gonna want you
I don't think I could ever
Just forget the love we had
It's not the same when I look in her eyes
The magic's not there
And when I look I realise
What we could have shared
I'm always gonna love you
If loving means forever
I'm always gonna want you
If loving means forever
I'm always gonna love you
If loving means forever
I'm always gonna want you
If loving is forever.
- Gary Moore -
09/05/05
E de repente toca o telefone...número privado!
Penso eu: Quem será? Se bem que tinha um palpite e não falhei.
Diz-me o senhor do outro lado:
- Vou daqui a pouco para Coimbra e volto amanhã, liguei para te desafiar a ires comigo. O que dizes?
- Digo que não, obrigada!!!
O CD que comprei é uma autêntica delicia. Adorei. Valeu a pena.
Afinal ainda há coisas boas e que nos dão momentos de muita tranquilidade!!!
"Há prazeres como fotografias. O que se toma em presença do ser amado não é mais do que um cliché negativo; revela-se mais tarde, quando estivermos em casa, quando encontrarmos de novo à nossa disposição esta câmara escura interior, cuja entrada está condenada a ver tanto do mundo."
- Marcel Proust -
Sábado saímos daqui e fomos tomar um copo, porque a vida não é só trabalho.
Optamos por ir à Kapital, e deparamos com algumas alterações. Está acolhedora, ambiente giro, boa onda, e óptima música.
Acabamos a noite a comer pregos no pão e a beber imperiais.
Quando cheguei a casa, com um lindo dia de sol, não sabia se havia de ir para a cama ou para a praia. Mas as minhas almofadas convenceram-me a fazer-lhes companhia.
Bom dia, o sol ainda não brilha lá fora, hoje anda meio escondido, mas ele vai aparecer!!!
08/05/05
06/05/05
Lembro-me agora que tenho de marcar um encontro contigo, num sítio em que ambos nos possamos falar, de facto, sem que nenhuma das ocorrências de vida venha interferir no que temos para nos dizer.
Muitas vezes me lembrei de que esse sítio podia ser, um lugar sem nada de especial, como um canto de café, em frente de um espelho que podia servir de pretexto para reflectir a alma, a impressão da tarde, o último estertor do dia antes de nos despedirmos, quando é preciso encontrar uma fórmula que disfarce o que, afinal, não conseguimos dizer. É que o amor nem sempre é uma palavra de uso, aquela que permite a passagem à comunicação mais exacta de dois seres, a não ser que nos fale, de súbito, o sentido da despedida, e que cada um de nós leve consigo, o outro, deixando atrás de si o próprio ser, como se uma troca de almas fosse possível neste mundo.
Então, é natural que voltes atrás e me peças: «Vem comigo!», e devo dizer-te que muitas vezes pensei em fazer isso mesmo, mas era tarde, isto é, a porta tinha-se fechado até outro dia, que é aquele que acaba por nunca chegar, e então as palavras caem no vazio, como nunca tivessem sido pensadas.
No entanto, ao escrever-te para marcar um encontro contigo, sei que é irremediável o que temos para dizer um ao outro: a confissão mais exacta, que é também a mais absurda, de um sentimento; e, por trás disso, a certeza de que o mundo há-de ser outro no dia seguinte, como se o amor, de facto, pudesse mudar as cores do céu, do mar, da terra, e do próprio dia em que nos vamos encontrar, que há-de ser um dia azul, de verão, em que o vento poderá soprar do norte, como se fosse daí que viessem, nesta altura, as coisas mais precisas, que são as nossas: o verde das folhas e o amarelo das pétalas, o vermelho do sol e o branco dos muros.
- Carta(Esboço) Nuno Júdice -
05/05/05
Como hoje não havia sardinhas optamos pelo carapau.
Mas temos a promessa de que amanhã vai haver as tais sardinhas.
Mas depois de um óptimo almoço, que terminou com uma deliciosa Ponte de Amarante, ter que vir trabalhar...ninguém merece!!
Boa tarde, cá estamos para mais uma batalha, que segundo ouvi dizer vai acabar, como ontem, com umas deliciosas caipirinhas!!
04/05/05
Um dia, casualmente, eu disse a um amigo que a guitarra, ou violão, era "a música em forma de mulher". A frase encantou-o e ele andou a espalha-la como se ela constituísse o que os franceses chamam «un mot d'esprit».
Pesa-me ponderar que ela não quer ser nada disso; é melhor, a pura verdade dos factos.
O violão é não só a música (com todas as suas possibilidades orquestrais latentes) em forma de mulher, como, de todos os instrumentos musicais que se inspiram na forma feminina - viola, violino, bandolim, violoncelo, contrabaixo - o único que representa a mulher ideal: nem grande, nem pequena; de pescoço alongado, ombros redondos e suaves, cintura fina e ancas plenas; cultivada mas sem jactância; relutante em exibir-se, a não ser pela mão daquele a quem ama; atenta e obdiente ao seu amado, mas sem perda de carácter e dignidade; e, na intimidade, terna, sábia e apaixonada. Há mulheres-violino; mulheres-violoncelo e até mulheres-contrabaixo.
Mas como se recusam a estabelecer aquela intima relação que o violão oferece; como se negam a se deixar cantar preferindo tornar-se objecto de solos ou partes orquestrais; como respondem mal ao contacto dos dedos para se deixar vibrar, em beneficio de agentes excitantes como arcos e palhetas, serão sempre preteridas, no final, pelas mulheres-violão, que um homem pode, sempre que quer, ter carinhosamente em seus braços e com ela passar horas de maravilhoso isolamento, sem necessidade, seja de tê-la em posições pouco cristãs, como acontece com os violoncelos, seja de estar obrigatoriamente de pé diante delas, como se dá com os contrabaixos.
Mesmo uma mulher-bandolim (vale dizer: um bandolim), se não encontrar um Jacob pela frente, está roubada. Sua voz é por demais estrídula para que se a suporte além de meia hora. E é nisso que a guitarra, ou violão (vale dizer: a mulher-violão), leva todas as vantagens. Nas mãos de um Segovia, de um Barrios, de um Sanz de la Mazza, de um Bonfá, de um Baden Powell, pode brilhar tão bem em sociedade quanto um violino nas mãos de um Oistrakh ou um violoncelo nas mãos de um Casals. Enquanto que aqueles instrumentos dificilmente poderão atingir a pungência ou a bossa peculiares que um violão pode ter, quer tocado canhestramente por um Jayme Ovalle ou um Manuel Bandeira, quer "passado na cara" por um João Gilberto ou mesmo o crioulo Zé-com-Fome, da Favela do Esqueleto.
Pesa-me ponderar que ela não quer ser nada disso; é melhor, a pura verdade dos factos.
O violão é não só a música (com todas as suas possibilidades orquestrais latentes) em forma de mulher, como, de todos os instrumentos musicais que se inspiram na forma feminina - viola, violino, bandolim, violoncelo, contrabaixo - o único que representa a mulher ideal: nem grande, nem pequena; de pescoço alongado, ombros redondos e suaves, cintura fina e ancas plenas; cultivada mas sem jactância; relutante em exibir-se, a não ser pela mão daquele a quem ama; atenta e obdiente ao seu amado, mas sem perda de carácter e dignidade; e, na intimidade, terna, sábia e apaixonada. Há mulheres-violino; mulheres-violoncelo e até mulheres-contrabaixo.
Mas como se recusam a estabelecer aquela intima relação que o violão oferece; como se negam a se deixar cantar preferindo tornar-se objecto de solos ou partes orquestrais; como respondem mal ao contacto dos dedos para se deixar vibrar, em beneficio de agentes excitantes como arcos e palhetas, serão sempre preteridas, no final, pelas mulheres-violão, que um homem pode, sempre que quer, ter carinhosamente em seus braços e com ela passar horas de maravilhoso isolamento, sem necessidade, seja de tê-la em posições pouco cristãs, como acontece com os violoncelos, seja de estar obrigatoriamente de pé diante delas, como se dá com os contrabaixos.
Mesmo uma mulher-bandolim (vale dizer: um bandolim), se não encontrar um Jacob pela frente, está roubada. Sua voz é por demais estrídula para que se a suporte além de meia hora. E é nisso que a guitarra, ou violão (vale dizer: a mulher-violão), leva todas as vantagens. Nas mãos de um Segovia, de um Barrios, de um Sanz de la Mazza, de um Bonfá, de um Baden Powell, pode brilhar tão bem em sociedade quanto um violino nas mãos de um Oistrakh ou um violoncelo nas mãos de um Casals. Enquanto que aqueles instrumentos dificilmente poderão atingir a pungência ou a bossa peculiares que um violão pode ter, quer tocado canhestramente por um Jayme Ovalle ou um Manuel Bandeira, quer "passado na cara" por um João Gilberto ou mesmo o crioulo Zé-com-Fome, da Favela do Esqueleto.
Divino, delicioso instrumento que se casa tão bem com o amor e tudo o que, nos instantes mais belos da natureza, induz ao maravilhoso abandono! E não é à toa que um dos seus mais antigos ascendentes se chama viola d'amore, como a prenunciar o doce fenómeno de tantos corações diariamente feridos pelo melodioso acento de suas cordas...Até na maneira de ser tocado - contra o peito - lembra a mulher que se aninha nos braços do seu amado e, sem lhe dizer nada, parece suplicar com beijos e carinhos que ele a tome toda, que a faça vibrar no mais fundo de si mesma, e a ame acima de tudo, pois de contrário ela não poderá ser nunca totalmente sua.
Ponha-se num céu alto uma Lua tranquila. Pede ela um contrabaixo? Nunca! Um violoncelo? Talvez, mas só se por trás dele houvesse um Casals. Um bandolim? Nem por sombra! Um bandolim, com seus tremolos, perturbaria o luminoso êxtase. E o que pede então, direis, uma Lua tranquila num céu alto? E eu respondo: um violão. Pois dentre os instrumentos musicais criados pela mão do homem, só o violão é capaz de ouvir e de entender a Lua.
"Uma Mulher Chamada Guitarra" - Vinicius de Moraes.
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