26/05/04

MEU VENENO
Atrás de meus olhos dorme
uma lagoa profunda
e o céu que trago na mente
meu vôo jamais alcança
há no meu corpo um incêncio
que queima sem esperança
a própria terra que piso
vira um abismo e me come
corre em meu sangue um veneno...
veneno que tem teu nome!

(Ferreira Gular)