E de repente deu-me uma vontade enorme de fazer "delete" no blog.
Vamor ver se isto passa, ou não...
A certa altura tudo deixa de fazer sentido!!!

Imagino-te na água, com as mãos trocadas, nua a sorrir.
Com a torrente que te salpica os lábios. Abres a boca ligeiramente para sentir na língua as gotas que têm a sorte de aí entrar. Atrasas o fecho da torneira só para sentir mais um pouco do calor que deveria ser eu a dar.

As tuas mãos. Essas que me matam de ciúme. Tocam-te, lavam-te, passam, deslizam para te desenhar o corpo. Brincam às escondidas e brincam às provocações como se fossem as minhas.

- João / E.A. -

You Are So Beautiful
You are so beautiful, to me
You are so beautiful, to me
Can't you see
You're everything I've hoped for
You're everything I need
You are so beautiful to me
You are so beautiful to me,
can't you see
You're everything I've hoped for
You're everything I need
You are so beautiful for me.

- Joe Cocker -

Uma das minhas canções preferidas de Joe Cocker.
Dedico a ti Charme.
Porque tu...és lindo!!!

Andava eu a ver umas sms que tenho guardadas e deparei com uma que me enviaste há uns dias.
De repente percebi, foi um engano! Aquela não era para mim...
Por isso não recebi resposta à que te enviei.
Sou mesmo uma tonta!!
Não faz mal. Na altura soube-me tão bem ler aquelas palavras.

Devia ser possivél parar o tempo!
Ontem devia ser hoje.
E esse hoje devia ser sempre igual amanhã.
Porque o dia seguinte...não há palavras capaz de descrever o que se sente.

Quando acordei, ainda enroscada no calor morno dos lençóis, aí sim, parei o tempo e vivi cada segundo em que estive contigo, saboreei as tuas palavras, ouvi cada gargalhada tua, senti cada momento "bem selvagem" e os de ternura, que também houve. Toquei a tua imagem serena, a tranquilidade que me dás.
E fica sempre a sensação de que ficou tanto por fazer. Tanto por dizer. Tanto por viver. A minha vontade de estar contigo é inesgotavel.
A tua em relação a mim, tem limites, eu sei, mas só me lembro disso quando fecho a porta e te vais. De mim nada levas contigo, no entanto deixas tanto de ti!

Será que num único sorriso meu, tu percebeste que ninguém gosta de ti mais do que eu? Poderás ter quem goste tanto, mas não mais do que eu.
Ontem, quando chegaste, pensei:
- Enquanto ele aqui estiver e fisicamente for só meu, porque emocionalmente nunca o terei, vou fazer de conta que gosta de mim, que os sentimentos são iguais, vou dar-lhe uma parte de tudo o que tenho guardado para ele.

Não posso dar tudo Charme, porque para isso preciso de uma vida inteira!

A ganância de te provar, mistura-se com a leveza do teu cheiro.
O sangue levanta fervura...
Por antecipação, as mãos sufocam na procura do teu corpo.
Cá dentro, na memória, há uma azáfama quase selvagem de quem sabe como vai acontecer!
E os olhos fecham-se...
E o corpo não se cansa de desejo...!!

ALMOÇO!
Foi óptimo, principalmente a companhia!
Mais apetitoso que o próprio do bife...
Daquelas pessoas que mexem connosco dos pés à cabeça!!!
A hora da despedida é que é sempre pior. A de hoje então, foi mesmo muito complicada.

Quanto ao tema "ciúmes", neste caso, não é no verdadeiro sentido da palavra, porque estou muito consciente da realidade. O ciúme nasce da dúvida, da insegurança, eu não tenho dúvidas. É saber o que significamos, que não somos importantes, e que se somos substituidos é porque há melhor que nós.

Só posso dar aquilo que tenho e sou!

Se a isto se chama de ciúmes, então é verdade. Eu tenho muitos, sim!

Não Há Coincidências?
Claro que sim. Acabou de cair no meu Outlook:

"O dono de um pequeno comércio, amigo de um grande poeta, abordou-o na rua e disse-lhe que estava a pensar vender o seu «sítio», que o poeta tão bem conhecia. Será que podes redigir o anúncio para o jornal? O poeta pegou em papel e escreveu:

Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas águas de um ribeiro. A casa banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranquila das tardes na varanda.

Meses depois o poeta encontra o amigo e pergunta-lhe se tinha conseguido vender o «sítio».

- Nem pensar nisso, disse o homem. Quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tenho!

Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos connosco e vamos longe, atrás da miragem de falsos tesouros. Valoriza o que tens, as pessoas que estão perto de ti...esse é o teu verdadeiro tesouro."

Charme, tu és o meu «sítio».

Não te troco!

Não te dispenso!

Não te partilho!!!

Também sei que não temos que pensar e sentir todos da mesma forma.

E ainda bem!!!

"De quem nos ama esperamos sobretudo de um pouco de tempo."

- Georges Bernanos -

Descobri, por mero acaso, esta citação, que sem dúvida é uma grande verdade.
Quando gostamos de alguém - e estou a falar de amizade - arranjamos sempre tempo para uma palavra, um "Alô", um " está tudo bem?", qualquer coisa simples.
Afinal o dia tem 24 horas e bastam uns segundos, para aqueles que são importantes para nós.
Porque, os outros que nada representam, naturalmente que nem os lembramos.
Não é uma piada para ninguém, é uma constatação!
E contra mim falo!!!

O Benfica joga logo com o Estrela da Amadora para a Taça de Portugal.

Acabadinho de chegar às minhas mãos e vem de um um sportinguista, um email que diz assim:

"O que eu não escrevia para mais ninguém:

Boa sorte para o teu Benfica!

Beijos grandes como tu, (por dentro e por fora)."

Miúdo, tu és um querido sabes?

Ontem fomos jantar a um restaurante Japonês. Nunca tinha provado comida japonesa, pois na verdade não sou fãn de comida crua, muito menos tratando-se de peixe.

Bem, gostei de umas, não apreciei outras!

Agora aquela coisa de comer com os pauzinhos...não me ajeito absolutamente!!!

O sake estava óptimo.

Ainda nos divertimos as duas!

Foste tanto em tão pouco.
Talvez por isso ainda perduras.

Porque há momentos que não se perdem.
Porque há palavras que não se dizem.
Porque há sentimentos que não se revelam...
A sinceridade que sou afastou-te de mim.

Desenhas um sorriso e mantens o rumo em direcção a tudo o que não encontro!
A tudo que está fora do meu alcance!

DÁ-ME!

Dá-me o silêncio da minha com a tua boca
Silencia-me num beijo silêncio
Cala-me
Para não me ouvir.
Cobre-me com o teu corpo
Faz comigo amor silêncio
Apaga do meu corpo
As palavras que retém.
E no momento do orgasmo
Num grito,
Ou num sussurro,
O teu nome será
A única palavra que direi.

- Encandescente -

Ontem sai daqui com vontade de tudo menos de ir para casa. Resolvi dar uma volta e comprar qualquer coisa. Meti-me num centro comercial e comecei a ver montras. Experimentar roupa estava fora de questão. Não me apetecia, absolutamente.
Resolvi passar para a secção de cd's. Estou interessada em três ou quatro, mas não encontrei o que pretendia. Bem, a coisa não estava a correr nada bem.

Passei então para os livros. Corredor acima, corredor abaixo, estava quase a perde a esperança de encontrar o que procurava, mas finalmente ali estava o meu livro.

Era uma da manhã, quando me refastelei no meu cadeirão preferido, com um copo de leite e um donuts fresquinho, a ouvir Vangelis, e entre um e outro cigarro, deliciei-me com a leitura.

Quando terminei, sono nem pensar!! Peguei então no outro que estou a ler e às vinte para as quatro da manhã achei melhor ir para a cama, porque senão iria assistir ao nascer do sol. Fui deitar-me mas ainda liguei a televisão pois o sono tardava. Não queria mesmo nada comigo!

Quando o meu fiel companheiro de cama, começou a tocar às sete horas, tive a sensação de que tinha acabado de me deitar. Pois...

Estou a pensar emprestar o tal livro à minha amiga, afinal há lá uma passagem que alguém lhe dedica. Muito bonita por sinal!

Bom dia. O sol está meio envergonhado, mas ele está lá.

E de repente chamam-me.

- Tenho estado a reparar em ti, o dia todo. Hoje, não consegues disfarçar o teu estado de espirito, embora te tenhas esforçado bastante. Desapareces-te à hora do almoço. Queres sentar-te e conversar?

Apenas consegui dizer:

- Agora não amiga! Só te digo uma coisa: hoje invejo-te!

- Porquê miúda?

- Por alguém gostar de ti! Agora, por favor, não te posso dizer mais nada. Não hoje. Não agora.

Fim-de-semana passado em casa, ler, ouvir música, tentar concentrar-me na televisão.

Principio de mais uma semana, chego cedo ao serviço, dou uma vista de olhos em vários blogs, leio palavras que tento imaginar como me sentiria se fossem para mim.

Mas não consigo imaginar o impossivél!!!

Bom dia.

Fomos almoçar ao Chiado.
Para ser diferente optamos por umas «tapas» que estavam deliciosas.
A acompanhar, umas imperiais fresquinhas!
Tema de conversa...varios!!!

Estava eu a preparar-me para me «pirar», porque o que hoje está a acontecer para estas bandas é mau demais para ser verdade, quando a chefe me chamou:
- Miúda, aguentas isto por aqui? Embora esteja calmo se precisares liga-me.
- Pela tua cara, tão feliz, nem vou perguntar com quem vais ter...
Pronto, fico mais um pouquinho!!!

Por aqui fala-se do novo telemovel de um colega.
Tira umas optimas fotos, dizem!
Penso cá para mim:
Não preciso de nada disto.
Quando te vi, fotografei-te com o olhar e revelei-te na memória!!
Não corro o risco de te perder, estás bem guardado em mim.
Boa noite, Charme.

Ontem, mandaram-me estas palavras:

"Esse blog anda muito inspirado."

Não se tratada de inspiração, neste caso, mas sim de uma imensa saudade.

Quando não se tem presente, agarramo-nos às lembranças do passado, e evitamos pensar no futuro.

O que me leva a escrever é algo, ou melhor, um sentimento que já descrevi como sendo o mais bonito e gostoso, mas por vezes não o recomendo.

Aqui, neste cantinho só meu, tenho-te através do que escrevo, é como se te saboreasse em cada palavra aqui registada, como se te sentisse no virar de cada página. Aqui não preciso de pontuar as minhas emoções. Aqui deixo que as letras ocupem o espaço onde não estás.

Desenho-te em letras bonitas e grandes. Não tão grandes e bonitas como tu e como o que sinto por ti, porque isso é enorme!!

Aqui reencontro-me contigo, dividimos sorrisos.

Porque quando coloco o ponto final nas palavras, e volto ao real, ao que é verdade, eu não sei por onde andas, em que mundo que não é o meu.

Sei apenas que daqui onde te escrevo, já há muito que não te sinto.

Isso...eu sei!

Bom dia. Onde quer que estejas!!

Aproveito estes dias lindos, de um sol morno, e vento ameno, para dar um passeio durante a hora do almoço.

Olho o rio tranquilo, o voo das gaivotas, e aproveito para fugir do turbilhão da cidade, da multidão anónima que me rodeia, voei por momentos e pensei em ti.

Um dia - embora já te tivesse visto diversas vezes - olhei-te pela primeira vez. Deparei com um olhar sereno, cabelos impecavelmente tratados, lábios perfeitos, sorriso discreto mas que cativou a minha atenção. Passaste como uma sombra silênciosa, que não reparou ser alvo da minha atenção. Fixei residência nessa imagem que me fascinou, sem nunca esperar que me abrisses o teu coração. No entanto, tomaste conta do meu, sem mesmo o desejares!

São as partidas que a vida nos prega.

Voaste para os meus sonhos, e mais tarde para a realidade de uma mesa, num restaurante que tão bem conheço, mas que contigo teve um encanto especial, onde jantamos e falámos de banalidades e de nós. Enquanto absorvia a tua imagem e as tuas palavras tudo me parecia bonito e perfeito. Lembro-me bem do perfume das palavras que deixaste naquela mesa e que guardo comigo até hoje.

No fim dessa noite, que ainda penso ter sido um sonho, quando ia a caminho de casa, o meu pensamento desenhava numa folha imaginária, o teu nome de uma forma sublime, como tudo o que senti na tua presença. Fiz do teu nome, o meu mais intimo e belo poema, que aquela noite pôde testemunhar.

O tocar do telefone despertou-me e fez-me voltar à minha realidade, à minha vida de «faz de conta».

Antes de regressar ao trabalho, visito o teu rosto mais uma vez, certifico-me de que sorris discretamente para mim, como sempre imaginei nos dias já distantes, em que devagarinho, lentamente, fui aprendendo a amar-te.

Hoje, apetecia-me falar contigo.
Talvez para te dizer que seria capaz de revirar mundos, só para te ver.
Acho que valia a pena!!
Só não sei se seria capaz de to dizer....

Por uns momentos abstraí-me do que me rodeava, e como sempre, pensei em ti.
Tentei dar um nome a nós, ao que vivemos.
Cheguei a uma conclusão, que penso ser a mais certa.
É uma relação em que um ama e o outro deixa-se amar.
Reconheço que tenho a parte mais fácil. Que não necessita de farsas, é sincera, sentida, que não nos importamos de dar sempre mais e mais.
Tu, não deixes de querer receber.
Até amanhã.

Por vezes esqueço certas verdades.
Por vezes esqueço que há impossiveis, sim.
Por vezes esqueço que quando os sentimentos não são os mesmos entre duas pessoas, elas não têm as mesmas necessidades uma da outra.
Por vezes esqueço que há vida para além de ti.
Tantas vezes me esqueço de mim.
...
Só de ti, não me esqueço.

Fim de semana péssimo, embora com um tempo fantástico.

Com uma neura daquelas sem tamanho. Do tipo, diziam-me alguma coisa e as lágrimas saltavam!

Sábado, meti-me no carro e vim para Lisboa, ter com a minha amiga. Assim que me viu disse:
- Estamos portanto, com um feitio "do cão", certo? Tenho uma garrafa de champagne no frigorifico, vamos então entregar-nos ao alcool! Para acompanhar, tostas e queijo.

Domingo, a seguir ao almoço ela ligou-me a dizer que contava comigo para o jantar e não aceitava recusas. Não é um convite, é uma ordem!

Afinal eramos quatro ao jantar e ainda passámos um bom bocado. Deu para desanuviar.

Hoje, cá estamos!

Está sol lá fora, apesar de tudo....

Newspapers & Magazines

Visitem este endereço:

www.indekx.com

Ao clicar neste link, aparece um mapa do mundo com as bandeiras de vários países.
Depois é só clicar na bandeira do país que se pretende, e aparecem os jornais desse país.
Para terminar, clicar no jornal da vossa predilecção e abre a edição actualizada.
Aqui fica uma ideia, para ler durante o fim-de-semana.
Divirtam-se!!!

IF TOMORROW NEVER COMES

Sometimes late at night
I lie awake and watch her sleeping
She's lost in peaceful dreams
So I turn out the light eand lay there in the dark
And the thought crosses my mind
If I never wake in the morning
Would she ever doubt the way I feel about her
In my heart.

If tomorrow never comes
Will she know much I love her
Did I try in every way to show her every day
She's my only one
And if my time on earth were through
She must face the world withoum me
Is the love I gave her in the past
Gonna be enough to last
If tomorrow never comes.

Cause I've lost loved ones in my life
Who never knew how much I loved them
Now I lie with the regret
Thet my true feelings for them never were revealed
So I made a promisse to myself
And avoid that circunstance where there's no
second chance to tell her how I feel

So tell that someone that you love
Just what you've thinking of
If tomorrow never comes...

- Ronan Keating -

Por isso não me arrependo de te ter dado conhecimento dos meus sentimentos.
Tu ensinaste-me isso: mostra como gostas, áquele de quem gostas.
Amanhã poderia ser tarde demais!!!

Tenho estado a acompanhar pela televisão o funeral de João Paulo II e por aqui várias pessoas falaram na simplicidade do seu caixão. Afinal simples como ele sempre foi durante a sua vida.

Não sou pessoa ligada ao dinheiro, considero mesmo que é um mal necessário. Mas o dinheiro não compra tudo, como a saúde, os sentimentos.

Há muito tempo atrás, tive muito. Muito mesmo. Se hoje tivesse metade desse dinheiro vivia muito bem. E de repente, fiquei sem nada. Nada mesmo. Na verdade, essa parte não foi a mais dificil. Houve coisas que ficaram para trás mais dificeis de deixar. Que se perderam.

Como passei por essa experiência, hoje não dou valor ao dinheiro. É algo que se perde de repente.

Há valores muito mais importantes, e esses sim, devemos lutar por eles e conservá-los. Estou a falar de sentimentos, naturalmente. De amizade, de amor, de verdade, sinceridade, respeito.

Não há dinheiro que compre estes valores.

Por isso, e agora estas palavras são para ti, dá-me só aquilo que puderes e tiveres para me dar no que diz respeito a sentimentos, desde que seja sincero já tem um grande valor para mim.

O que tenho para ti, sabes o que é.

Como sabes também que é sincero e grande. A amizade, o carinho, e o resto...

Tantas formas de gostar de ti Charme!!!

Um dia alguém me disse:

- Mostra como gostas áquele de quem gostas!

É certo que a pessoa que me disse isso não sabia, na altura, que era ele o alvo do meu gostar, porque senão certamente que não o diria.

Pois bem, acontece que faço sempre os (im)possiveis por não demonstrar esses sentimentos. Penso que consigo disfarçar, pelo menos.

Como agora, quando me telefonaste. Tanto que ficou por te dizer: que tenho saudades tuas. Que preciso ver-te. Que sinto muito a tua falta. Que gosto de ti, demasiado até. Que... sei lá, tantas coisas!

Mas naquela hora, fica tudo guardado cá dentro!

E quando desligo o telefone penso uma vez mais só para mim:

- São mais as palavras que calamos, que aquelas que dizemos...

Fui convidada por uns amigos para este sábado ir almoçar à Mealhada, mais propriamente para comer leitão.

Como tenho andado, digamos que menos bem, e sem paciência para muita gente, resolvi não aceitar o convite desculpando-me de que tinha que trabalhar nesse dia. Uma mentirinha inocente, que não prejudica ninguém.

Vou aproveitar o facto de estar sózinha este fim-de-semana e fazer só o que me apetece. Ou melhor, aquilo que depender só da minha vontade, porque há coisas que gostariamos de fazer mas que incluem terceiros, neste caso de segundos...

Mas de repente, talvez porque se aproxima a hora de almoço, apeteceu-me comer leitão.

Pronto, terá que ficar para outro dia!!

Quando me levantei e ainda naquele estado de preguiça, sentei-me na cama e procurei na mesa de cabeceira a mola do cabelo. Pousei os olhos no que tenho ao lado da minha cama:
Duas páginas de um jornal, uma revista, e "As palavras que nunca te direi".
Ainda sorri ao olhar aqueles objectos tão simples mas tão importantes para mim que me fazem alguma companhia.
Contento-me com tão pouco!
É o que posso ter...

Tenho andado com pouca inspiração, ou mesmo nenhuma, como tal vou-me socorrendo do que outros escrevem e que vou encontrando por aí em buscas que faço.

Quem sabe se através das palavras de outras pessoas, consigo transmitir algo mais, do que aquilo que escrevo.

Acho que é isso mesmo...

(...)
Para onde vai a minha vida é coisa que eu quero lá saber. Ainda tenho o cheiro, nos dedos, duns carangueijos que comi quando era pequenino, a mil quilómetros do mar e daqui. É esse o curso que quero seguir, se for obrigado a escolher um.
Ser como um cheiro que permanece, ligado a um momento que se esqueceu.

- Miguel Esteves Cardoso -

"O meu tesouro és tu
eternamente tu.
Não há passos divergentes
para quem se quer encontrar."

- Jorge Palma -

Como se pode sentir a falta de alguém,
que não procuramos porque não queremos?!

Se alguém souber responder a esta questão....
Boa noite!

Aguardo-te...

Esta noite dormi enroscada em ti.
As mãos perdidas nos teus cabelos.
Serena em cima do teu peito - como gosto tanto - a ouvir o teu coração bater, sabesse lá por quem!!

Foi um sonho. Eu sei!
Meu Deus, o que eu daria...

Não sei se o que tenho de mais precioso teu,

é o que guardo ou o que aguardo...

Nem o tempo, nem a distância...

serenam a tua falta!!!

Faz hoje 14 anos...
Que recebi o presente mais lindo da minha vida, eram 19.35H.
Uma menina, com 44 cm e 2.860 kgs. Era a minha "pequenissima" como lhe chamei de imediato. Num «piscar de olhos» ela cresceu e escapou dos meus braços.
Num instante deixei de ter que me baixar para beijar as suas bochechas rosadas, e pegar-lhe ao cólo quando estendia os seus braços para mim.
Hoje, a minha menina continua a charmar-me de "Bi", saltou para o banco da frente do carro, já vai ao meu lado, já raramente se senta no meu cólo e o seu rosto já quase está ao nível do meu. Já escolhe a sua roupa, o seu penteado, já tem os seus amigos, já não quer que a leve ao liceu.
Mas a sua ternura, o seu carinho, a sua personalidade e responsabilidade também cresceram com ela.

Quando hoje entrei no seu quarto para lhe dar um beijo e a abracei, só consegui dizer:

Parabéns pequenissima, a Bi ama-te muito!!!

João Paulo II - 1920 / 2005

A morte não é a pior das coisas. É a última!

O Papa Peregrino.
O Papa da Juventude.
O Papa que lutou pela Paz no mundo.
O Papa dos mais carenciados.

Alguém por quem eu tinha uma admiração muito grande.
Não se sabe quem irá suceder a Karol Wojtyla, mas penso que não terá uma tarefa fácil.
Por tudo o que ele foi para o mundo.

Ontem, quando me fui deitar, peguei no livro que estou a ler, "As palavras que nunca te direi.", e dei comigo a pensar naquelas que eu nunca te direi. São tantas, sabes? Que vou deixando aqui registadas, que de alguma forma vão chegando até ti, porque as palavras não são de quem as escreve, mas de quem as lê. E estas são para ti.

Escrever é falar em silêncio. É dar-te um pouco de mim. É dizer que estou a pensar em ti, mesmo sem me ouvires. Sem dares conta da minha presença.
De repente sinto-te mais distante. Porquê, não sei.
Reparo em como tu, mesmo sem quereres, me mudaste. Hoje sou outra. Não me reconheço.

Pela minha vida passaram alguns amores, e nessas alturas, achei que eram importantes. Hoje sei que andei a preparar-me para o momento que te trouxe. Tu mostraste-me que tudo o resto foram momentos menores. Equívocos próprios da idade.
És como um veneno doce, que incontrolavel, tomou conta de todos os meus sentidos. Que me vai tirando a razão. Mas sinto-me recompensada quando concretizo o desejo de estar na tua pele, entre uns lençóis mornos, ao sentir o som do teu toque.
Perco-me no eco das palavras que, também tu, nunca me dirás. Porque há palavras que só se dizem - ou só se calam - quando se sentem. São como notas inebriantes aos meus ouvidos, são notas que esgotam tudo que tinha aprendido e pensava já esquecido. Na verdade nunca sentido desta forma.

São notas inventadas por mim, quando a tua ausência me sufoca.

Porque, por vezes, preciso inventar que também tu sentes a minha falta.

Recebido há uns dias e guardado com muito carinho:

"...

É sexta-feira. Dia do mail doce da Ana. Não o espero. Chega sempre de surpresa. É tipo sericaia com ameixas d'Elvas. Sei que daqui a oito anos ainda estamos a trocar mails. Que todos os anos digo que vou almoçar com ela. Nunca chego a ir. Isso pouco importa. Somos amigos. Sabemos que contamos um com o outro. Nesta altura a Ana já é uma instituição. Quando a conheci vivia a tristeza de um amor. Espero que daqui a oito anos, tenha encontrado o que merece. Ela chama-me sempre de "miúdo". É querida. Sabe que depois de escrever isso eu lhe digo que sim a tudo. É um amor. Torço sempre por ela. Para mim, ela é o meu Eusébio. Espero que marque um grande golo na sua vida. Um golo de placa. Que resolva o jogo."

Obrigada Miúdo!
É tão bom saber que podemos contar com alguém.