15/11/07

Ontem, depois de jantar com a minha amiga, antes de regressar a casa, um amigo - que já não via há algum tempo e que ainda por cima é giro... - desafiou-me para um copo rápido (dizia ele)! Não sou de virar a cara a certos desafios e como tal lá fui! Claro que não tomamos um copo... tomamos vários e não foi propriamente rápido, na verdade e ainda petiscamos (tem o dom de descobrir maravilhas nos supermercados).
Bem, conversa puxa conversa - são como as cerejas, vêem umas atrás das outras, verdade? - a certa altura, estamos a falar sobre o muito que ele escreve. Irra!!
Tudo isto para dizer que nos habituamos a que as pessoas escrevam só sobre uma vertente, e em alguns casos de uma forma fria, muito "terra-á-terra", que aquele tipo de assuntos requer, ponto final! E, um belo dia, tropeçamos com outro tipo de texto, escrito por aquela pessoa que nós jamais imaginávamos seria capaz de escrever aquelas palavras, dedicadas a alguém, mas tornando-as publicas, para quem as quisesse ler...
Aconteceu assim, um dia - sem aviso prévio - dei "de caras" com um texto dele, tão simples mas tão profundo, onde o sentimento de que ele "padece" - estou a brincar contigo, Miúdo, é tão bom amar, não é? - está lá todo, é palpável, é táctil, embora nunca lhe dê o nome próprio, mas percebe-se que o sentimento é imenso e sincero, e naquele momento, quando escreveu aquelas linhas, estava na ponta dos seus dedos!
Fiquei surpreendida com aquela verdade, com a sinceridade, com a grandeza do que li e do que percebi através daquelas linhas, tão serenas, porque achei que ele nunca escreveria "coisas daquelas". E gostei. Muito.
Ontem disse-lhe tudo isso, que achava que ele poderia - uma vez por outra - também, escrever assim....
Assim, como tão bem escreves!!!
P.S. Como te disse ontem, ainda não perdi a esperança de um dia alguém escrever assim para mim! Até porque eu mereço...!