21/07/04

Por breves instantes, sentei-me a ouvir o silêncio e os sons do sonho.
O silêncio sou eu.
O sonho és tu.
Perdi-me de mim. Não sei de nós.
Perdi-me em ti,  no Universo dos sentimentos.
O tempo traz-me o eco de perguntas que fazem doer e deixam o olhar vazio.
As respostas de hoje, ficam a pairar na folha em branco, onde escrevo para ti palavras que perderam o sentido.
Talvez amanhã me reencontre, misturada no eterno tempo da tua ausência, com sons pincelados de sonho. 
Esse sonho... que és tu!