11/02/05

Guardo imagens que nem a terra há de comer.

Nunca serão suficientes as vezes que te vejo.
Tento, em cada uma, demorar-me o máximo possivél. Olho sem parar para o que vou perder, ou nunca ganhar.

Esforço-me para pestanejar menos vezes.
Ardem-me os olhos e o coração. Baralho as lágrimas de desgosto com as da insistência.

(João - E.A.)