Nunca te quis prender.
Apenas dar-te o muito que sentia por ti.
O que aos poucos, em silêncio, foi nascendo cá dentro, até se tornar tão grande, que sufocava, queimava.
Quando se tornou imenso, transbordou e partilhei contigo esses sentimentos.
Foi o meu grande erro! Dar-te conhecimento deles.
Nada pedi em troca. Apenas aceitei os esporadicos momentos em que podia tocar-te, ver-te, mesmo sabendo que essas escassas horas me faziam mal, pois antes de partires já sentia a tua falta, já tinha saudades tuas.
Sempre em silêncio!
Sem nada pedir!
Apenas com muito para te dar.
Mas nunca para te prender!