Ontem, no final do dia, uma angústia enorme tomou conta de mim. Os motivos não interessam agora, nem sequer são importantes. Depois do jantar, sentei-me confortavelmente no meu sofá, com os gatos como companhia, e vi um filme, que já tinha visto em 2002 quando estreou em Portugal, sobre a vida de John Nash, sem dúvida "Uma Mente Brilhante", e também brilhantemente interpretado por Russell Crowe.
John Nash ganhou em 1994, em Estocolmo, o Prémio Nobel da Economia.
Passo a citar as suas palavras, dedicadas à mulher, no final do filme:
"Eu sempre acreditei em números, nas equações lógicas que conduzem à razão.
Mas após uma vida a persegui-los pergunto: o que é realmente a lógica? O que decide a razão?
A minha busca levou-me à física, à metafísica, à alucinação...e ao regresso.
E fiz a descoberta mais importante da minha carreira.
A descoberta mais importante da minha vida.
É apenas nas misteriosas equações do amor que se encontram quaisquer razões lógicas!"
Que importância tem na vida tudo o resto, quando se ama e é amado desta forma?