19/04/04

Fim-de-semana com tempo péssimo, na Nazaré. Bastante frio, para aquelas bandas e com alguma chuva no Domingo de manhã. Mas foi bom, rever os amigos. Conversar, rir, esquecer um pouco o stress do dia-a-dia.
Quando regressei a Lisboa, já tarde por sinal, e na companhia do "oceano pacifico" da RFM, entregue aos meus pensamentos, perguntava a mim mesma, como é possível gostar de alguém para quem nada representamos. Seria mais que natural rejeitar de imediato esse sentimento. Mas cheguei a uma conclusão que me deixou perplexa. É que, na verdade, é sempre muito bom amar, é um sentimento tão agradável, que isso me basta.
Sem dúvida que a idade nos faz ver a vida de outra forma, pois na adolescência quando gostamos de quem não gosta de nós, sofremos, parece que o mundo vai acabar, somos a pessoa mais infeliz... até nos apaixonarmos de novo.
Hoje, encontro-me numa situação dessas, em que só eu gosto, e isso dá-me um prazer enorme. Gostar, só por gostar!
Isso basta-me.
Será que isto é normal?