"Um grande amor só pode existir à sombra de um grande sonho..." Mas quantos desses sonhos ficam perdidos no tempo...
30/09/05
"Só eu sei...porque não fico em casa!"
29/09/05
Fica-me sempre esta vontade de ti...
Fica-me sempre esta saudade, esta falta que me fazes e estas lágrimas que teimo, agora, em não deixar cair!!!
Tudo fica... só tu não!
Boa noite Charme.
com as constelações,
com os seus nomes mágicos
e desenhos precisos,
e depois
um jogo de palavras indica
que sem ti a astronomia
é uma ciência infeliz.
Em seguida, duas metáforas
introduzem o tema da luz
e dos contrastes
petrarquistas que existem
na mulher amada,
no refúgio triste da imaginação.
A segunda estrofe sugere
que a diversidade de seres vivos
prova a existência de Deus.
E a tua, ao mesmo tempo
que toma um por um
os atributos
que participam da tua natureza
e do espaço criador
do teu silêncio.
Uma hipérbole, finalmente,
diz que me fazes muita falta.
- Pedro Mexia -
28/09/05
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.
Amo-te enfim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.
Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mitério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.
E de te amar assim, muito amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.
- Vinicius de Moraes -
27/09/05
26/09/05
Sábado, levantei-me relativamente cedo, depois do pequeno almoço e de um café, comecei a fazer as limpezas lá em casa. Passei o dia nesta tarefa. Perto das oito horas ligam-me a convidar para vir jantar a Lisboa. Assim fiz! Passamos umas horas a conversar, sem ser de trabalho.
Domingo, dormi até «tocar com o dedo». Quando acordei, depois de me arranjar e como estava sózinha, não me apeteceu fazer almoço. Onde ir almoçar?
Peguei na chave do carro, na última Visão que ainda não tinha lido, e fui direitinha à Serra da Arrábida. O dia estava lindo, e a vista lá de cima é realmente de tirar a respiração. A certa altura parei o carro e deliciei-me com aquela paisagem. Cá em baixo as praias, a água de um verde transparente, passando pelo verde-esmeralda, até atingir o verde escuro. Ao fundo Tróia e Setúbal. A certa altura, no infinito, o azul do céu misturava-se com os vários tons de verde do Sado. Estive por ali bastante tempo, a observar toda aquela beleza, o pensamento tão longe, como tudo o que a minha vista alcançava!
Por momentos o meu olhar tocou o Portinho da Arrábida e pensei: É ali que vou almoçar! Se bem o pensei, melhor o fiz. Passei pela praia, e ali estive um bocado a ler e a disfrutar daquele sol.
De seguida meti-me de novo no carro, e fui tomar um café e comer uma deliciosa torta de Azeitão.
Regressei a casa, e estive a ver um dvd de George Michael, que me ofereceram no sábado, para terminar aquele dia quase fantástico!
Quase...porque faltava-me algo, ou melhor alguém, que fiz questão de ter sempre comigo em pensamento para me fazer companhia e comigo disfrutar de toda aquela beleza.
E porque me fizeste falta, mandei-te uma sms...sem resposta!!
23/09/05
Um desassossego!!!
Nunca conseguirás sequer imaginar, o prazer que me dão estes almoços contigo!
22/09/05
"A verdadeira amizade é como a fosforecência: nota-se melhor quando tudo fica às escuras!"
- Tagore -
"A viagem mais importante que podemos fazer na vida é encontrar pessoas pelo caminho...!"
- Autor desconhecido -
Eu tenho o privilégio de ter encontrado ao longo da minha vida, pessoas fantásticas.
Uma delas, faz hoje anos.
Tchim!Tchim!
Parabéns Miúda!
Que a tua vida seja repleta de bons momentos, saúde, felicidade, e muitos amigos! Tu mereces!
Que nunca nada, nem ninguém te falte!!!
21/09/05
20/09/05
- A minha semana vai ser fantástica em termos de saúde, negócios e dinheiros. (Boa!)
Ano 1981
1. Príncipe Carlos casou
2. O Liverpool foi campeão europeu
3. O Papa morreu
Ano 2005
1. Príncipe Carlos casou (outra vez...)
2. Liverpool foi campeão europeu (outra vez...)
3. O Papa morreu.
Já sabem...
se o Príncipe Carlos quiser casar outra vez e o Liverpool estiver na final da Liga dos Campeões...
...AVISEM O PAPA!!!
19/09/05
16/09/05
15/09/05
E falando em vinho, a minha preferência vai - sem dúvidas nenhumas - para os tintos Alentejanos, região de Setúbal e Palmela.
Este ano fui às festas de Palmela. Ou melhor - quem fála verdade não merece castigo - fui à Feira de Vinhos de Palmela. Cada um era melhor que o outro! E só nas provas...foi complicado! Acabei por optar por dois tintos: "Personalizado Palmela" DOC 2000 e "Quinta da Mimosa" Casa Ermelinda Freitas, e este não me lembro do ano, mas salvo erro é de 2002. Qualquer deles, depois de abertos durante uma horinha, são de beber e chorar por mais.
14/09/05
Pois é, estavamos a tomar um café e vejo ao longe um senhor que se dirigia para este mesmo local.
Pensei cá para mim: O que é aquilo que ali vem?
Quando aquilo entrou a porta da recepção...meu Deus, que desilusão!
Disse para a «chefe»:
Miúda, neste caso aplica-se aquela máxima,
Ao longe parece bom...
Mas está longe de ser bom!!!
Irra!
13/09/05
Quando queremos eles estão lá e pacientemente, aguardam para se fecharem ao nosso redor.
Por vezes nem nos lembramos daquele abraço. Não é necessário, ele está ali. Sempre ali.
O pior é quando esses braços abertos se cansam de esperar...
E exaustos, deixam-se cair, ao longo do corpo!!!
Até amanhã.
12/09/05
Foi algo que nos marcou de tal forma que em conversa com alguns colegas, e volvidos estes quatro anos, todos sem excepção se lembram onde estavam no momento em que tudo aconteceu e as televisões transmitiram aquele horror.
Eu estava a caminho do aeroporto quando me telefonaram a contar o que estava a acontecer.
O caos estava instalado no aeroporto de Lisboa. Havia pessoas a chorar, outras ao telefone, outras corriam nem sei bem para onde.
Há dias para esquecer...porque são dias para lembrar!!!
09/09/05
Imagino-te a dormir. Os lençóis que te protegiam na infância não me deixam entrar na tua vida. Invejo o que leste e que repousa agora também contigo. Ao teu lado e dentro de ti.
De noite as tuas horas são lacónicas. Os sonhos vão-te ilustrando o sorriso involuntário e acabam pela manhã, quando os meus começam.
Boas noites a ver-te entregue ao sono que me roubaste.
- João E.A. -
Fazemos sempre um pequeno intervalo para jantar e conversar. Ela tem andado numa felicidade que só visto! Quando fála os seus olhos brilham e o sorriso não deixa margem para dúvidas. Tem uma necessidade absoluta de mostrar isso e de me falar sobre a sua vida sentimental.
Ontem dizia-lhe: Está mesmo tudo bem contigo, verdade amiga?
Ao que ela respondeu: Está tão bem que até tenho medo de falar no assunto. Mas ao mesmo tempo preciso de falar com alguém sabes?
A certa altura ela fez-me uma pergunta, e já não é a primeira vez, por sinal.
Quando desci no elevador para a garagem, dois visinhos comentavam ainda o «acontecimento do ano» para aquelas bandas. A implosão das duas torres. Um deles dizia que foi mais cedo para casa, para ver o espectáculo de um dos terraços no décimo quarto andar do prédio.
08/09/05
Conheci estes três Senhores, dois dos quais estão sepultados no Gurué, o outro José Duarte, veio a falecer cá em Lisboa, já depois do 25 de Abril. Este era o meu terceiro avô. Era uma presença diaria em nossa casa. Todos os dias o Zé Duarte tinha o seu lugar na nossa mesa. Todos os dias!
Nestas minhas férias, passei um dia com o filho único do Senhor de que se fála no meu post anterior. O herdeiro da "Chá Moçambique". Peguei no recorde de jornal e juntos lemos, pela centesima(?) vez aquele artigo, dedicado ao seu pai. E recordamos aquela casa onde brincamos, os seus jardins onde corremos, o mato por onde nos aventuravamos e de onde regressávamos com as pernas e braços cortados pelo capim elefante. Era um capim muito alto, com folhas esguias, que tinham uma serrilha fina nas bordas, e que cortava quando passávamos por ele a correr. Sentavamo-nos nas escadas à entrada da casa, e então vinha o "Arno" o seu cão pastor alemão, lamber-nos as pernas. Diziam que fazia curar mais depressa os cortes.
Um dia tiveram que cortar um dos eucaliptos que rodeavam a casa. Os cálculos foram mal feitos e...pois é, o dito caiu mesmo em cima da casa, apanhando o seu quarto e parte do salão, o tal que tinha aquela janela imensa, com vista para o vale de um verde incomparavel!
Recordamos as montarias a cavalo, o rio de águas transparentes, onde tomavamos banho completamente vestidos e depois a roupa secava no corpo no regresso a casa. Nunca ficavamos doentes. Nada de constipações!
A certa altura diz-me ele:
- Tudo lá ficou. Até os meus pais! Quero lá voltar - um dia - para lhes deixar uma flôr. E tu continuas refilona e bonita, como naquele tempo. Lembraste que eu dizia à tua mãe que de tanto que me aborrecias, eu havia de casar contigo para depois te bater!
Lembro-me perfeitamente de ele dizer isto à minha mãe!
Ainda oiço as nossas gargalhadas a ecoar naquele vale de um verde único!!!
Os países, para além dos padrões lançados às margens recém-descobertas, dos acordos e contratos entre governantes e das linhas teóricas traçadas na tortuosidade dos mapas, são essencialmente no começo a obra de um punhado de homens que consumaram a posse pela coragem e força de vontade na luta contra o desconhecido. Temos os bandeirantes no Brasil, os pesquísadores do ouro e os conquistadores do «Far-West» americano, os Boers na África do Sul, os pioneiros que em todo o mundo se lançaram à descoberta e reconquista de terras já suas, selvagens, incultas e inóspitas, metendo ombros à árdua tarefa de concretizar e selar a posse, na busca de promessas de riqueza e fecundidade.
Cada grão de terra, uma gota de suor e um acto de fé.
Moçambique teve os seus pioneiros e desbravadores, homens cuja história é quase totalmente ignorada. Eu tive a sorte de conhecer um desses homens (os outros que me perdoem).
Foi no Gurué. Prefiro Gurué a Vila Junqueiro. Gurué, um nome que canta, como as suas quedas de água na rocha bruta da montanha.
Uma casa de terra batida, sem alicerces nem infra-estruturas mas com uma inesperada grandiosidade, construida pela força de vontade na ausência de quaisquer ajudas ou conselhos técnicos, predestinada a cair mas milagrosa e orgulhosamente de pé, ao fim de cinquenta anos de existência. Rodeada de velhíssimos eucaliptos e carvalhos que parecem sentinelas adormecidas no tempo. Pousada a centenas de metros de altura e virada para o vale que se perde em verde na distância. Como que erguida na calma certeza do raiar do sol em cada manhã.
Para trás, contra a serra, as capoeiras, as flores e os pássaros. E um criado...rendeiro. Um negro grande e sólido, já não muito novo, sentado num banco baixo, à sombra das árvores e na chilreada dos pássaros, a fazer croché. A renda que se desenrolou ao longo dos anos, para o bragal da casa, o enxoval do casamento, o berço dos filhos, a expectativa dos netos. (Este flagrante contraste com os nossos ridiculos preconceitos machistas ocidentais, sobretudo latinos, fez-me sorrir). Um homem a fazer renda. Não me pareceu menos homem por isso.
Nos primeiros momentos de entrada na sala, vasta e com um pé direito alto, de encontro à tristeza de um luto recente, a morte da dona da casa, fez-se um silêncio embaraçado, um grupo de gente nova e um homem envelhecido pela doença e pelo desgosto.
Fui ter com ele à janela, aquela indescritivel janela aberta sobre as mil pinceladas de verde dos jardins suspensos do chá, o verde-claro em que os rebentos cresciam, o verde-escuro onde as folhas tenras já tinham sido colhidas, os grupos de trabablhadores com os tipicos cestos às costas, estátuas belas e seminuas de cobre reluzente de suor no reflectir do sol que já descia no horizonte, as nuvens vestidas de arco-íris, sinfonia vibrante de cores, do rosa ao cor de fogo, do branco de neve ao amarelo ouro, no fundo turquesa daquele céu africano. Africano?...As montanhas abruptas e erguidas em volta lembravam alpes suíços ali colocados por engano, em terras de África. E todo esse mar de verde aos nossos pés, cortado por longas e assimétricas filas de acácias menstruadas, no sangue vermelho-vivo da sua plena floração.
- Á memória de Américo Colaço Felizardo por Maria do Carmo Abecassis -
07/09/05
06/09/05
ESCREVI-TE...
Fecho os olhos, e revejo os lugares onde tu estavas.
Fecho os olhos, penso em ti, e é como se me paralisasse uma pergunta, fluindo docemente dos teus lábios.
Fecho os olhos, e já não sou eu, mas tu, quem sobrevem.
Fecho os olhos sobre ti.
Há então um voar de aves altivas, daquelas que anunciam estações e marcam a contagem do tempo, a lembrar que não estás aqui.
Como se fosse fácil.
Como se fosse fácil, Setembro, Outubro, meses pedalados com palavras diligentes, perdidas e omissas.
Como se fosse fácil engolir a ausência e andar mais depressa, enganar a própria incapacidade de enganar, como se no verão fosse mais fácil existir.
Fui longe, fui perto, e não basta agora dizer que tu estavas onde eu estava.
Na paisagem suave do fim de tarde sobre o mar. Na travessia do rio. Na estrada extenuante. Na cama onde me deitei!
Falei contigo sobre o desespero da tua ausência. E podia dar-te a mão e começar, sem medo, o caminho de regresso.
Foste a flor amarela que meti no bolso.
Mas foste também, o silêncio da noite que me apanhou de surpresa, ao abrir uma janela. É Outubro.
Os frutos maduros de ser quase inverno, de ser Outubro, aperto-os como se as tuas mãos tivessem viajado com eles até aqui.
Fecho os olhos e penso em ti.
Não basta confundir-te com a minha maneira de estar só, pois voaste comigo a intensidade que pus em cada gesto. Aí paraste, porque a manhã já vinha branca, a desenganar a tortuosa aventura de ser só. Foste comigo onde eu não julgava poder-se ir.
Foste comigo sem perguntas, porque eu não sabia responder ao teu sorriso leve.
Troquei as voltas ao espaço e estiveste, de facto, onde eu estava!
Então, subtraindo o que tu és, porque a vontade não chega para fazer coincidir a realidade com a presença maligna da distância, voltei ao lugar de origem, fechei os olhos...e escrevi-te!
Charme, isto foi escrito para ti em Outubro de 2003. Ainda tenho tanto para te dizer...melhor, para escrever sobre ti. Para ti!
Até amanhã.
Achei piada a um que dizia assim:
"Depois do que tenho lido sobre esse homem a que dá o nome de «Charme», só quero fazer uma pergunta: por acaso ele tem um clone?"
Já respondi a dizer que não. Não tem clone! Quando foi feito deitaram a "forma" fora. É único e com muita pena minha...!!
Como tal tem que ser bem guardado. Concordas Charme?
05/09/05
02/09/05
Antes de clicar no "shut down" para desligar esta máquina, resolvi passar pelo meu hotmail.
Lá estava o primeiro mail acerca do meu post de ontem.
E diz assim:
"O gajo para quem escreves tudo isto, tem muita sorte.
A mim nunca ninguém disse nada disto, nem parecido.
Já tu que escreves, parece que não tens a mesma sorte que ele. Certo ou errado?"
Charme, acho que o "gajo" és tu!!!
Até amanhã.
Não consigo separá-los! Um não sobrevive sem o outro.
Afinal estão juntos, na mesma pessoa!
Amo o teu corpo, da mesma forma que te amo a ti. (Deus meu, acho que nunca tinha dito isto a ninguém!)
Com a mesma força! A mesma intensidade!
Talvez por isso, te quero pedir, que quando me lembrares - por qualquer motivo - não vejas em mim só a mulher que te dá prazer e te deseja! Vê também aquela que gosta muito de ti!
Agora vou para casa. Já é tarde e ainda por aqui estou!
Boa noite Charme!
01/09/05
Respirei fundo! Engoli em "seco" e fiquei bloqueada a olhar aquela imagem!
Não restam dúvidas! Foste feito para me dares a volta à cabeça e me deixares assim - como me sinto agora. Já não te tenho só na memória, tenho-te também na curta distância do clicar de uma tecla.
Não são só os meus olhos que conhecem bem esse corpo - mesmo quando os fecho - tenho gravada na ponta dos meus dedos a textura macia da tua pele, eles conhecem cada recanto, cada sinal desse corpo.
Conheço o desejo infinito que me passas, na respiração ofegante e quente da proximidade de ti, o tremor que sinto quando oiço a tua voz e as palavras certas, sussurradas ao ouvido no momento exacto. Tu sabes sempre quando as dizer! E sabes o efeito que em mim provocam...!
Conheço o silêncio que antecede as dentadinhas que doem e se perdem numa mistura de desejo e prazer.
Conheço a urgência das mãos irrequietas, que procuram o calor do corpo, mais veloses que as próprias palavras. Mãos que agarram com violência, que apertam, numa busca incessante, e o entrelaçar das pernas à tua volta, na vontade de te prender, o balançar do corpo como se fosse embalada por música orquestrada por ti.
O reencontrar da tua boca, o silêncio que se escuta, na espera do que virá...
E então abrandas, o teu corpo pára de se movimentar, para prolongar o prazer final. Os teus dedos perdem-se no meu cabelo.
O desejo torna-se cada vez maior, é urgência agora, e o teu corpo movimenta-se lento, compassado, ao som dessa música inventada, e eu acompanho-te nesse ritmo, com vontade de me entranhar na tua pele, nos teus aromas e sabores, de fazer parte de ti, de ser o mais belo momento da tua vida. A verdade que já não quero esconder, que não digo por palavras, adivinha-se quando fixo o teu olhar, no estremecer do corpo, e num beijo que quer roubar-te a alma!
Não preciso de mais nada! Preciso só de sentir de novo as tuas mãos, o calor da tua pele, as palavras certas, o teu beijo molhado. Tenho-te comigo, ali, completo! Vejo-te e sinto-te! Toco-te! Preciso só do movimento do teu corpo - que já não é só teu, mas nosso - dentro de mim, onde me perco, onde te encontro!