Ontem, durante o nosso jantar, entre outros assuntos, falámos nas famosas "aulas de substituição" nas escolas. A minha filha está no 10º ano e o meu filho no 6º ano. Há dias contava-me a minha filha que as aulas de substituição não funcionam em absoluto. Na passada terça feira, durante toda a manhã, teve apenas uma aula - por sinal a última - pois os professores faltaram. Até aqui tudo bem, porque todos nós adoecemos quando menos se espera e nesta altura as gripes e constipações são fruta da época!
Acontece é que, só como exemplo, a professora de substituição da aula de matemática, era professora de inglês e como tal não sabia responder a qualquer dúvida que os alunos tinham na materia de matemática. Como tal, o que acontece nessas aulas, é que os alunos fazem o que querem e muito bem lhes apetece, sem que o professor que lá está interfira. Uns ouvem música nos mp3, outros conversam, alguns fazem trabalhos de grupo - se conseguirem - e outros ainda tentam estudar, o que se torna uma autêntica odisseia dentro da sala pelo barulho que por lá abunda. Uma das professoras a certa altura optou por deixar os alunos sairem da sala porque não estavam lá "a fazer nada". É claro que era só isso que os alunos queriam ouvir. Todo mundo veio para o recreio.
Quando em Agosto deste ano foi aprovado o Despacho que deu origem a esta "lei" que estabelecia novas regras no horário semanal de professores e obrigava à ocupação plena dos alunos do Ensino Básico, muito se disse, protestou e escreveu. Os professores não gostaram em absoluto, os pais aprovaram - sempre havia menos hipóteses de os filhos andarem na rua durante os ditos «furos» - e, naturalmente que os alunos não acharam piada nenhuma ao assunto em questão. E o que é certo é que não funciona. Uma das causas que os professores apontavam, é que não fazia sentido um professor destacado para dar uma aula de substituição, poder vir a dar aulas a alunos de um ciclo diferente e a uma turma que não era a sua e que não conhecia os alunos. Resumindo: os professores não querem, não gostam, ponto final! E como tal cada um faz o que quer durante essas horas, sendo que alguns professores mantêm os alunos na sala e outros simplesmente os mandam sair.
Acontece é que, só como exemplo, a professora de substituição da aula de matemática, era professora de inglês e como tal não sabia responder a qualquer dúvida que os alunos tinham na materia de matemática. Como tal, o que acontece nessas aulas, é que os alunos fazem o que querem e muito bem lhes apetece, sem que o professor que lá está interfira. Uns ouvem música nos mp3, outros conversam, alguns fazem trabalhos de grupo - se conseguirem - e outros ainda tentam estudar, o que se torna uma autêntica odisseia dentro da sala pelo barulho que por lá abunda. Uma das professoras a certa altura optou por deixar os alunos sairem da sala porque não estavam lá "a fazer nada". É claro que era só isso que os alunos queriam ouvir. Todo mundo veio para o recreio.
Quando em Agosto deste ano foi aprovado o Despacho que deu origem a esta "lei" que estabelecia novas regras no horário semanal de professores e obrigava à ocupação plena dos alunos do Ensino Básico, muito se disse, protestou e escreveu. Os professores não gostaram em absoluto, os pais aprovaram - sempre havia menos hipóteses de os filhos andarem na rua durante os ditos «furos» - e, naturalmente que os alunos não acharam piada nenhuma ao assunto em questão. E o que é certo é que não funciona. Uma das causas que os professores apontavam, é que não fazia sentido um professor destacado para dar uma aula de substituição, poder vir a dar aulas a alunos de um ciclo diferente e a uma turma que não era a sua e que não conhecia os alunos. Resumindo: os professores não querem, não gostam, ponto final! E como tal cada um faz o que quer durante essas horas, sendo que alguns professores mantêm os alunos na sala e outros simplesmente os mandam sair.
E porque será que o dito professor não arranja um tema, uma qualquer noticia, para ser desenvolvida nessas horas? Não seria uma forma de ter a participação da turma, de os manterem ocupados e a dialogarem sobre um tema?
Pois, como tudo na vida é preciso querer!
Os alunos não querem! Os professores ainda menos!!!