16/01/07

Ontem quando me aproximo, com um sorriso sincero, diz-me:
- Não sei se hoje serás uma boa companhia, pelo que me disseste ao telefone - eu acho que és sempre - mas não tenho dúvidas nenhumas que és uma bela companhia. Estás boa? Agora toma lá a chave do carro e leva-me a jantar onde te apetecer. Estou nas tuas mãos até às nove da manhã.
- Bem, não precisamos de tantas horas para jantar.
- Pois não! Até abdico do jantar se quiseres...(risos)
- És mesmo tonto!
- Só quando estou contigo. E gosto de ser assim!! Tudo parece simples e alegre. Sinto-me bem, percebes agora porque te digo que és sempre uma óptima companhia e porque gosto de vir a Lisboa jantar contigo?
- Pois sim, mas é um jantar que te fica caro, não te parece?
Durante o jantar a conversa foi variada, e a certa altura dizem-me:
- Esse tal de amor existe sim, embora pareça estar fora de moda demonstrá-lo, principalmente para o homem. Têm vergonha de o demonstrar e sentir, têm medo de se entregar, de o dar. Evitam esse sentimento porque significa fragilidade. Há mesmo quem diga que isso é "coisa de mulheres".
Vocês ainda acreditam, e apostam mais nesse sentimento. Não o evitam, nem têm vergonha de o demonstrar e sentir.
Deixa-me dizer-te que não faço parte dos que acham que está fora de moda e de apostar nele quando é verdadeiro. E como eu há, certamente, outros homens que pensam assim. Porque há coisas na vida que nunca passam de moda. E tu sabes do que estou a falar! Não deixes de acreditar na sua existência. Um dia me darás razão!
- Ok, vou fazer um esforço!!!