29/10/07

No fim de semana passei por aqui, no serviço, porque assim me foi solicitado. Afinal não foi preciso. Eram cinco da tarde estava despachada. Entretanto alguém me telefona a dizer que também estava livre. Vamos tomar um café?
Assim foi. Tomámos um café, depois um copo, a seguir jantámos, e ali estivemos até à meia noite. De conversa. De alguns momentos em silêncio onde apenas o olhar falava. De sorrisos. De desabafos. De não compreender como aceitas uma forma de vida que não queres, conforme disseste. E eu continuo a não entender o porquê de ter que ser assim! O porquê de não seres capaz de dizer "não" ou "basta"!! E porque sei que não estás bem, que afinal não és feliz com o caminho que decidiste seguir, continuo presa a uma réstia de esperança, quer queira ou não. Seria bem mais fácil para mim saber que estavas feliz e então, seguiria o meu caminho. Sem ti! Mas na verdade não sou capaz, porque tu não és feliz!
Domingo, ligaste a dizer que estavas a caminho de Lisboa, para estares comigo, nem que fosse apenas por alguns minutos. E, de novo, estivemos juntos!
E hoje? E agora? E quando te irei ver de novo...?
Não sei! Não sabes! Nada sabemos!
É assim a minha vida, sempre à espera que o telefone toque e que do outro lado me digas:
- Estou a caminho... vou ter contigo, pode ser???