O teu rosto transformou-se na noite interminável
que atravessa cada tarde, cada tarde,
cada tarde interminável.
O rio de fumo que levava o teu nome
para as estrelas dentro, de dentro
de dentro da minha tristeza.
E o teu rosto era tudo o que tinha.
E o teu nome era tudo o que tinha.
Tu eras tudo. Tudo.
E tudo é agora, mais do que tudo...
- José Luis Peixoto -