Existias de noite, como a letra de todo o movimento,
e das estrelas o céu pintado ao fundo,
e distraído às vezes confessava amar a tua pele
como quem quer dizer-te: não morras nunca mais.
Esta noite, outra noite,
esta manhã que nasce pelas frinchas
da janela pequena entreaberta,
por planaltos e vales caprichosos,
lagos azuis, ravinas e pinhais,
irei de vez em quando perguntando
onde existes? Onde estás?
- António Franco Alexandre -
E porque nem tudo na nossa vida tem uma resposta...
Hoje fico por aqui!
Boa noite.