Vou aqui falar um pouco da Província da Zambézia, onde sempre vivi. Nasci em Lourenço Marques - por acidente. Os meus pais tinham vindo de férias a Portugal e quando chegaram a Lourenço Marques a minha mãe teve que lá ficar pois eu já não lhe dava tempo de continuar a viagem. E assim nasci naquela linda capital de Moçambique. Quem lá nascia dizia-se que era "coca-cola" - que já por lá havia exactamente como a que hoje há cá - ou também "LM".
Vamos então caminhar para norte até à província da Zambézia, cuja capital é Quelimane, e está dividida em dezasseis distritos e a sua área é maior que Portugal Continental três vezes.
A Zambézia está localizada no Centro/Norte do País e tem como limites a Norte as Províncias de Nampula e Niassa, a Sul Sofala, a Oeste o Malawi e a Província de Tete, e a Leste o Oceano Índico (aquele de águas quentinhas...). Está disposta em anfiteatro voltada para o Índico e a vegetação vai mudando à medida que a altitude aumenta.
Destes dezasseis distritos, os que conheci melhor foram: Gurué, onde vivi quase sempre, Mocuba e Quelimane, onde estive nos últimos anos da minha adolescência naquelas terras. O Gurué situa-se nas zonas mais elevadas e é conhecida pelas rasteiras e verdejantes plantações de chá. Quem não se lembra, por exemplo, do Chá Licungo? Pelo meio das plantações a perder de vista, serpenteavam lindas acácias vermelhas ou os jancarandás de flôr lilás, a marcar a paisagem de diferentes colorações.
Em Mocuba predominavam o imensos algodoais e o sisal, era uma cidadezinha plana, a contrastar com o Gurué, rodeado de montanhas e serras, sendo a mais conhecida a Serra do Namúli, que se erguia altaneira nos seus 2419 metros, acima do mar, sendo o segundo ponto mais alto do País.
Vamos então caminhar para norte até à província da Zambézia, cuja capital é Quelimane, e está dividida em dezasseis distritos e a sua área é maior que Portugal Continental três vezes.
A Zambézia está localizada no Centro/Norte do País e tem como limites a Norte as Províncias de Nampula e Niassa, a Sul Sofala, a Oeste o Malawi e a Província de Tete, e a Leste o Oceano Índico (aquele de águas quentinhas...). Está disposta em anfiteatro voltada para o Índico e a vegetação vai mudando à medida que a altitude aumenta.
Destes dezasseis distritos, os que conheci melhor foram: Gurué, onde vivi quase sempre, Mocuba e Quelimane, onde estive nos últimos anos da minha adolescência naquelas terras. O Gurué situa-se nas zonas mais elevadas e é conhecida pelas rasteiras e verdejantes plantações de chá. Quem não se lembra, por exemplo, do Chá Licungo? Pelo meio das plantações a perder de vista, serpenteavam lindas acácias vermelhas ou os jancarandás de flôr lilás, a marcar a paisagem de diferentes colorações.
Em Mocuba predominavam o imensos algodoais e o sisal, era uma cidadezinha plana, a contrastar com o Gurué, rodeado de montanhas e serras, sendo a mais conhecida a Serra do Namúli, que se erguia altaneira nos seus 2419 metros, acima do mar, sendo o segundo ponto mais alto do País.
O nome de Gurué vem de um Chefe de tribo, os «Lomwé», que é também o idioma falado pela população.
O meu próximo post será dedicado a Quelimane, onde passei parte da minha adolescência, e foi desta linda cidade que me despedi de Moçambique.