Foto: Eric Boutilier
Em tempos houve abraços planeados. Por mim.! Abraços suaves, sempre planeados em longas noites de saudade.
E seguiam-se conversas que sabia adiadas, conversas adiadas para um qualquer dia, de um futuro também ele fora de tempo. Um futuro tão frágil que eu sabia era já passado, mesmo antes de acontecer.
Hoje, numa alva folha de papel, resta a velocidade silenciosa das palavras nunca ditas. Aquelas que sempre estiveram fora de tempo. Já não cabem em lado nenhum. Já nada dizem de tão silenciosas que eram! Que são!
Ficou a lembrança daquele olhar... e a eterna interrogação, de quantas palavras caberiam no teu olhar...?
Em tempos houve abraços planeados. Por mim.! Abraços suaves, sempre planeados em longas noites de saudade.
E seguiam-se conversas que sabia adiadas, conversas adiadas para um qualquer dia, de um futuro também ele fora de tempo. Um futuro tão frágil que eu sabia era já passado, mesmo antes de acontecer.
Hoje, numa alva folha de papel, resta a velocidade silenciosa das palavras nunca ditas. Aquelas que sempre estiveram fora de tempo. Já não cabem em lado nenhum. Já nada dizem de tão silenciosas que eram! Que são!
Ficou a lembrança daquele olhar... e a eterna interrogação, de quantas palavras caberiam no teu olhar...?