22/02/07

Hoje recebi um email que diz assim:

"Desde já peço as minhas desculpas por este meu atrevimento. É com alguma relutância que o faço mas não consigo resistir à tentação. Foi através de uma figura conhecida da nossa praça que cheguei ao seu blogue. Desde então visito-o com regularidade não só porque aprecio a sua escrita mas, e sobretudo, porque admiro a forma positiva com que você encara a vida apesar das contrariedades que esta lhe tem reservado. Passamos a vida a tentar alcançar alguma coisa, perseguindo sonhos, acreditando que quando tivermos isso, teremos a felicidade. Mas não é assim. A existência está no caminho não no final. Não importa o quão belo, importante ou especial seja o que pretendemos. A última paragem é sempre a morte. Se não soubermos ser felizes, ser melhores, ser quem queremos ser no trajecto, também não é no final que encontraremos isso. Essa é a razão pela qual devemos desfrutar do momento. A vida está cheia de tesouros que as pessoas perseguem, são coisas que elas acreditam que essa mesma vida lhes proporciona, mas costumam ser miragens e, por vezes, alcançando o seu ansiado desejo, uma pessoa só encontra o vazio entre as mãos. O verdadeiro tesouro está no caminho, na emoção da procura, na tensão do desejo em vez do relaxamento da saciedade. Acredito na fruição do momento, no carpe diem. O importante é a emoção, os instantes vividos na busca da felicidade. É isto que eu tenho aprendido consigo e estou-lhe grato por isso."

O email vem devidamente identificado, e como sempre vai ter uma resposta minha.
Mas, para já, fica aqui o meu obrigada pelas suas simpáticas palavras.