Nos sonhos senti-te por aqui. Andaste tão perto, através das sombras adormecidas da escrita.
E ficaste! Vieste para me olhar enquanto escrevo para ti e talvez descobrires nas letras o fôlego que por vezes me falta, enquanto os dedos deambulam nas teclas e as palavras se vão transformando em frases, linhas, textos!
Quase senti o palpitar do teu coração, que batia serenamente, como se não quisesse quebrar o silêncio das palavras que nunca aqui pronunciei.
Em silêncio, de olhar atento, deste conta que, letra após letra, numa sequência de frases, fui aqui revelando o que nunca ousei dizer-te ao ouvido! O que nunca quiseste ouvir!
Estiveste por aqui! E não me deixaste ver-te...