Foto: Kaleo
No turbilhão do dia a dia de cada um, nem sempre nos apercebemos do que nos falta. Não é a falta de bens materiais. Esses vão-se adquirindo, aos poucos, conforme a urgência e necessidade que temos desses objectos.
Estou a falar de outras faltas. Pensamos que basta ter algum dinheiro na mala, basta acreditar, basta termos alguma liberdade, basta sorrir, basta sentir, ter saúde, um emprego e amigos!
Não, não é verdade! Gosto de momentos de solidão, de estar sózinha, a ler, ouvir a minha música, ou simplesmente pensar. É uma solidão escolhida. Desejada. De opção! Não é imposta. E quando a solidão acontece, naqueles momentos em que precisamos muito de alguém - que não é a familia - junto de nós, aí sim, sentimos a falta.
Falta de um ombro, de um corpo encostado ao nosso que mexe devagar, de ter alguém à nossa espera, ou ter alguém por quem esperar, de um sorriso, de um aconchego, que nos escute ou para escutarmos. De alguém para dar boa noite, ou a quem fazer o último telefonema. Do beijo. Do riso ao ouvido. O dividir. Alguém a quem dar a mão. Na cama o calor de um corpo ali ao lado. O aconchego no sofá numa tarde fria. Partilhar o jornal, a noticia. Namorar. Uma noite intensa de amor. A cumplicidade....
É disto que, de repente, num dia qualquer sentimos falta. Uma falta que pesa. Demasiado!
E abafamos essa falta. Não comentamos. Não falamos sobre ela. Ninguém fala a ninguém das faltas que sente. Das saudades que tem. Recusamo-nos a falar do que nos assusta...
Calamos a necessidade que temos, a falta que sentimos das coisas bonitas!
Gritamos as outras, as futilidades, porque essas fazem-nos rir, ou nos desviam as atenções...
No turbilhão do dia a dia de cada um, nem sempre nos apercebemos do que nos falta. Não é a falta de bens materiais. Esses vão-se adquirindo, aos poucos, conforme a urgência e necessidade que temos desses objectos.
Estou a falar de outras faltas. Pensamos que basta ter algum dinheiro na mala, basta acreditar, basta termos alguma liberdade, basta sorrir, basta sentir, ter saúde, um emprego e amigos!
Não, não é verdade! Gosto de momentos de solidão, de estar sózinha, a ler, ouvir a minha música, ou simplesmente pensar. É uma solidão escolhida. Desejada. De opção! Não é imposta. E quando a solidão acontece, naqueles momentos em que precisamos muito de alguém - que não é a familia - junto de nós, aí sim, sentimos a falta.
Falta de um ombro, de um corpo encostado ao nosso que mexe devagar, de ter alguém à nossa espera, ou ter alguém por quem esperar, de um sorriso, de um aconchego, que nos escute ou para escutarmos. De alguém para dar boa noite, ou a quem fazer o último telefonema. Do beijo. Do riso ao ouvido. O dividir. Alguém a quem dar a mão. Na cama o calor de um corpo ali ao lado. O aconchego no sofá numa tarde fria. Partilhar o jornal, a noticia. Namorar. Uma noite intensa de amor. A cumplicidade....
É disto que, de repente, num dia qualquer sentimos falta. Uma falta que pesa. Demasiado!
E abafamos essa falta. Não comentamos. Não falamos sobre ela. Ninguém fala a ninguém das faltas que sente. Das saudades que tem. Recusamo-nos a falar do que nos assusta...
Calamos a necessidade que temos, a falta que sentimos das coisas bonitas!
Gritamos as outras, as futilidades, porque essas fazem-nos rir, ou nos desviam as atenções...
Vamos arrumando histórias e começando outras. Deixamo-nos ir porque nos estendem uma mão, ou nos dão um carinho - que sentimos falta - e no fim só nós mesmos saimos magoados!
Será mais fácil sentir a falta, do que dizer a verdade de um:
Faltas-me! Preciso-te! Gosto-te!!!