Definitivamente há "relações" - aplico esta palavra porque não sei que outra utilizar - que na verdade nunca são nada de concreto. Existem apenas nos momentos em que realmente acontecem! Apenas nesses instantes são algo verdadeiro, não são imaginação. Sentem-se. Tocam-se. São realidade!
Todos os outros momentos, horas, dias, semanas, são uma sucessão de tempo com sabor meio amargo, talvez agridoce. De espera! De desejo contido.
Todos os outros momentos, horas, dias, semanas, são uma sucessão de tempo com sabor meio amargo, talvez agridoce. De espera! De desejo contido.
É como andar em cima de um fio de arame, uma linha fina, insegura, onde existe sempre a possibilidade de num momento cairmos, para qualquer dos lados.
O olhar sempre pousado no que não temos a capacidade de tornar realidade, embora se deseje muito, como se vivessemos sempre na sombra, iluminada uma vez por outra, por instantes concretos, visiveis, definidos, tácteis.
É uma mistura de prazer e dor. E o vazio que divide esses dois estados. Aquela linha fina, onde aguardamos...
Aquela transição, aquele espaço, a passagem que não é nada, que nunca chega a ser nada, porque nunca sabemos para que lado da «linha» vamos cair!!!