23/05/06

Durante a hora do almoço, fui a Sete Rios buscar uma encomenda que me enviaram da Guarda.
Exactamente! Uma caixa com cerejas, apanhadas ontem ao final da tarde.
Fresquinhas. Lindas. Vermelhas. Deliciosas.
Finalmente este ano provei cerejas.
E naturalmente pedi um desejo... nada de impossível, porque conheço os limites!!
Gostava que entrassem agora aqui no nosso gabinete. Está todo mundo «numa de cerejas»
Já estava de regresso aqui ao serviço e liga-me um amigo - daqueles dos tempos de Moçambique - que vive em Coimbra a convidar-me para almoçar.
Lá vim a correr a tempo de um óptimo almoço, de boa conversa e "matar" saudades destes amigos que, por muito tempo que passe, não esquecemos e é sempre um prazer imenso estar, por apenas uma hora que seja, na sua companhia. E ouvirmos dizer, porque nos enche o ego:
- Os anos não passam por ti, miúda? Conta-me lá qual é o teu segredo...!
Mesmo que não seja verdade, quem não gosta de ouvir umas palavras simpáticas uma vez por outra?